1 de maio
“O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir.” — Mateus 20:28
QUANDO NOS consagramos verdadeiramente ao Senhor, todo o sacrifício de nossos direitos e interesses corretos, em favor de nós mesmos como Novas Criaturas, em favor de marido ou filhos, de pai ou mãe, de vizinhos ou amigos e de irmãos em Cristo, é considerado pelo Senhor como tendo sido feito a Ele; ao passo que, se os mesmos serviços forem feitos de qualquer outro ponto de vista — por alguém não justificado e não consagrado ao Senhor, ou simplesmente feitos aos indivíduos e não como um sacrifício ao Senhor — então essas coisas não seriam consideradas como sacrifícios feitos por nós, quais sacerdotes. Z. 1903-407; R3266:4
2 de maio
“Todos os que querem viver a vida cristã unidos com Cristo Jesus serão perseguidos.” — 2 Timóteo 3:12, NTLH
A OPOSIÇÃO é esperada e, sem dúvida, continuará até o término de nossa carreira, na morte. Quando nos submetemos pacientemente a tal oposição, oferecemos em sacrifício nossas próprias preferências naturais pelas amizades e os prazeres da vida presente, para, em troca, suportarmos as dificuldades como bons soldados pela causa da Verdade, em qualquer forma que tais dificuldades possam nos sobrevir em nossos esforços para fazer a vontade do Senhor e a obra de promover os interesses de Seu Reino.
Para estarmos verdadeiramente no serviço do Senhor precisamos, em primeiro lugar, estudar cuidadosa e continuamente o plano de Deus; em segundo lugar, imbuir-nos de Seu espírito, o que nos leva, em terceiro lugar, a um entusiasmado zelo pela realização deste, bem como a uma participação ativa em Seu serviço, de acordo com nossa capacidade, a qualquer custo ou sacrifício que isso possa exigir. Z. 1903-164, 165; R3266:4
3 de maio
“Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela prática, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal.” — Hebreus 5:14, ARIB
AQUELES QUE têm fé verdadeira e sincera em Deus estão dispostos a aceitar Sua Palavra como a Verdade: em tais pessoas os princípios primários da doutrina devem há muito tempo terem sido estabelecidos; grande parte da superestrutura de ouro, prata e pedras preciosas já deve ter sido erguida, e a obra precisa estar em constante progresso. Devem ser capazes, se forem leais e fiéis a Deus, de discernir entre a verdade e o erro. Precisamos saber em que acreditamos e por que acreditamos, e, em seguida, declararmos isso ousada e intransigentemente; pois “se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?” Z. 1903-167; R3200:5
4 de maio
“Não vê Jeová como vê o homem; pois o homem olha para o que está diante dos olhos, mas Jeová olha para o coração.” — 1 Samuel 16:7
Se perdermos de foco que Deus nos considera do ponto de vista de nossa vontade, se começarmos a pensar em nós mesmos segundo a carne, e acharmos que Ele também o faz assim, na mesma medida certamente entraremos em trevas, confusão e desânimo. Mas não nos esqueçamos, por outro lado, que o espírito, ou vontade, é contado vivo por causa de sua justiça, porque está em harmonia com Deus. Portanto, jamais deixemos enfraquecer a vontade ou intenção que rege a conduta de nossas vidas, mas tenhamos em mente que qualquer frouxidão nesse sentido significará, na mesma proporção, a perda da vida espiritual. Desejar o que é correto é sempre possível, e apenas uma vontade absolutamente leal poderia ser aceitável para Deus em Cristo. Z. 1903-171; R3203:2
5 de maio
“Se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.” — Romanos 8:13
AS CONDIÇÕES para mantermos nosso relacionamento com o Senhor e nossa esperança de participar nas glórias da Primeira Ressurreição são, assim, definitivamente definidas como incluindo a mortificação das obras do corpo — restringindo as inclinações carnais, colocando-as à morte, crucificando-as, usando-as no serviço do Senhor e de Sua causa. Essa mortificação das obras do corpo, essa batalha contra as fraquezas da carne, é o que o Apóstolo em outras partes chama de “guerra”, quando ele nos diz que a carne guerreia contra o espírito, e o espírito, por sua vez guerreia contra a carne, porque os dois estão em oposição, e serão oponentes até o fim da vida; e, se o espírito continuar disposto, lutando ao máximo de sua capacidade contra as fraquezas da carne, o Senhor considerará nossa vitória como completa, pelos méritos do Redentor. Z. 1903-172; R3203:5
6 de maio
“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” — Romanos 8:14
ESSE É, então, o guia pelo qual podemos saber nossa verdadeira posição, não só no início da corrida, mas até o fim dela, a saber, se somos guiados pelo Espírito de Deus — se estamos indo nessa direção, se é isso o que buscamos — então somos filhos de Deus; Ele reconhece e aceita todos os que se achegam a Ele por meio de Cristo e que confiam no mérito da veste nupcial, mantendo essa atitude de coração. Z. 1903-173; R3203:6
7 de maio
“Ai de mim se eu não declarasse as boas novas.” — 1 Coríntios 9:16
DEVEMOS ESTAR prontos para contar aos outros as boas novas que temos; por nos colocarmos no lugar da criação que geme por causa das várias provações da vida, somos induzidos a indicar as promessas do Senhor relacionadas com a vinda do Reino e as bênçãos que todas as famílias da Terra usufruirão nessa época. Quem não proclama essas coisas diariamente e em cada oportunidade adequada, dá indícios que tem falta de conhecimento ou de fé na revelação, ou de egoísmo, coisas que o Senhor não aprova. Persistir nessa atitude pode acabar impedindo a pessoa de obter sua participação no Reino. Z. 1903-174; R3205:1
8 de maio
“E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.” — 1 João 2:25
TODOS PRECISAMOS entender que temos que fazer algo para recebermos as graciosas promessas de Deus. No que diz respeito aos assuntos de presente vida, Ele prometeu que nosso pão e água seriam garantidos, mas isso não significa que devemos negligenciar oportunidades razoáveis para obtê-los. Ele também nos prometeu uma parte no vindouro Reino; mas cabe a nós assegurar nossa chamada e eleição. Deus é completamente capaz e está bem disposto a fazer tudo o que diz respeito à Sua parte em todos os assuntos, mas é para a nossa vantagem que ele nos chama para demonstrar nossa fé por meio de nossas obras — por cooperarmos com Ele de todos os modos razoáveis. Z. 1903-175; R3205:4
9 de maio
“Portanto, assim como vocês receberam Cristo Jesus, o Senhor, continuem a viver nele, enraizados e edificados nele, firmados na fé, como foram ensinados, transbordando de gratidão.” — Colossenses 2:6, 7, NVI
O SENTIMENTO geral entre os que ensinam falsas doutrinas, que pensam que não é necessário nem aconselhável estar firme na fé é … que ser firme é ser intolerante. E, de fato é assim no caso dos que desarrazoadamente aceitam e defendem tenazmente o que nunca provaram pela perfeita lógica ou autoridade bíblica. Mas não seriam fanáticos irracionais aqueles que, pela simples fé, e pela autoridade de Deus, aceitam a Palavra de Deus. E tais, somente tais, que assim o fazem, estão firmados na Verdade. A diferença entre um cristão forte e inabalável e um cristão intolerante é que um está firmado na Verdade, enquanto que o outro está firmado no erro. Z. 1903-199; R3215:2
10 de maio
“Unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.” — Salmo 23:5
A PLENITUDE do cálice transbordando tem um duplo significado. É tanto um cálice de alegria quanto um cálice de tristeza, e, em ambos os aspectos, eles transbordam. Quem participar das alegrias do Senhor também deve participar de Seu cálice de sofrimento; precisamos sofrer com Ele se quisermos reinar com Ele. Mas consideramos os sofrimentos deste tempo presente como não sendo dignos de ser comparados com as glórias que serão reveladas em nós e, portanto, podemos nos alegrar na tribulação, de modo que, ao transbordarem as tribulações, as alegrias igualmente transbordarão. Juntos com o Apóstolo, podemos dizer: “Alegrai-vos, e, novamente digo: Alegrai-vos!” Z. 1903-413; R3270:4
11 de maio
“Por amor de ti, somos mortos todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro.” — Salmo 44:22
DEVEMOS NOS lembrar que cada um de nós tem apenas um só sacrifício; o qual é para ser oferecido ao Senhor dia a dia, conforme melhores oportunidades de servir a Ele e aos Seus se apresentam a nós. Devemos nos lembrar que, apesar de consistir de muitos pequenos sacrifícios, alguns deles pequenos demais para serem mencionados ou mesmo considerados, no entanto, é preciso que todos eles completem esse sacrifício único que fizemos quando fomos introduzidos em Sua família. Quando dedicamos nossas vontades, dedicamos nosso tudo; e, quando não abrimos mão de qualquer um dos pequenos assuntos da vida — qualquer recusa em sacrificar o que pensamos ser agradável ao Senhor — retemos para nós tudo aquilo que havíamos originalmente dedicado a Ele. Z. 1903-408; R3266:6
12 de maio
“Visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” — 2 Coríntios 7:1, NVI
QUANTOS DOS prospectivos membros do Sacerdócio Real descobrem que estão manchados nesse sentido, com maldade, falsidade, hipocrisia, inveja, maledicência! É seguro dizer que cada um de nós temos alguns, se é que não todos, desses pontos fracos da carne para combater — especialmente no início de nossa vocação sacerdotal. Todos nós devemos fazer um esforço especial para nos livrar de todas essas coisas! Todos nós devemos examinar, além de cada ato na vida e cada palavra e pensamento, também todos os motivos por detrás de nossas palavras, pensamentos e ações, para que estes sejam cada vez mais purificados das impurezas da Terra e sejam cada vez mais aceitáveis ao Senhor! Z. 1903-408; R3267:2
13 de maio
“Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.” — 1 Samuel 15:22
NOSSO PAI CELESTIAL deseja que sejamos muito atentos à Sua Palavra, e não pensemos por um momento que possamos melhorá-la, ou que os tempos e as circunstâncias mudem a justeza de nossa obediência a Ele. Prestemos atenção à Palavra do Senhor e nos mantenhamos perto dela, não temendo os resultados, mas tendo fé de que Aquele que nos guarda nunca descansa nem dorme, e é muito sábio para errar, bem como competente para cuidar de todas as emergências que poderiam nos sobrevir em resultado de nossa obediência. Z. 1903-218, 219; R3224:2
14 de maio
“Falando a verdade com espírito de amor, cresçamos em tudo até alcançarmos a altura espiritual de Cristo, que é a cabeça.” — Efésios 4:15, NTLH
O QUE é crescer na graça? É crescer em favor com o Senhor por meio de um íntimo conhecimento pessoal e comunhão de espírito com Ele. … Crescer assim na graça e não crescer no conhecimento é impossível; pois, o próprio objetivo de tal comunhão é desenvolver, mais perfeitamente, um conhecimento do Senhor e uma familiaridade com Ele — para nos aproximar mais do plano divino e nos dar o privilégio de sermos “cooperadores com Ele”1 na execução do mesmo. Se, portanto, amamos e obedecemos ao Senhor e desejamos crescer em Seu favor, devemos meditar em Sua Palavra escrita e estudá-la diariamente; e, assim, crescemos em conhecimento. Z. 1903-200; R3215:3
15 de maio
“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.” — Habacuque 3:17, 18
VEMOS QUE Deus permite o mal no mundo para que o mundo possa aprender, por experiência, certas lições amargas sobre a recompensa inerente da prática do mal, mas vemos também um ministério do mal em relação aos santos — em suas provas, polimento e refinamento; tornando-os prontos, e provando-os dignos, como vencedores, de herdar as coisas maravilhosas que Deus tem em reserva para os fiéis. Z. 1903-94; R3168:2
16 de maio
“…Serás chamado por um novo nome… Também serás uma coroa de adorno na mão de Jeová e um diadema real na mão do teu Deus.” — Isaías 62:2, 3
NUNCA NOS esqueçamos de que somos um “povo peculiar”2, separado do grande grupo de cristãos nominais e do mundo, e que temos esperanças, objetivos e aspirações maiores e somos favorecidos com uma visão mais clara das coisas profundas de Deus. Fomos chamados de nossa escuridão anterior para Sua maravilhosa luz. E, se estivermos separados desse modo do mundo e dos cristãos que refletem grande parte do espírito mundano, não seria de admirar se constatarmos que todos esses não estão em harmonia conosco, e nos ignoram ou se opõem a nós. Z. 1903-164; R3199:2
17 de maio
“Vocês serão expulsos das sinagogas, e chegará o tempo em que qualquer um que os matar pensará que está fazendo a vontade de Deus.” — João 16:2, NTLH
AS PERSEGUIÇÕES de hoje são bem mais sutis do que as do passado. Os fiéis de hoje não são apedrejados com pedras literais, atingidos com flechas literais ou literalmente decapitados, mas ainda é verdade que os ímpios atiram flechas, ou “palavras amargas”3, contra os justos, e muitos, por causa de sua fé, são censurados, caluniados e expulsos da comunhão — “decapitados por causa do testemunho de Jesus”4. Que todos esses possam imitar a Estêvão, o primeiro mártir cristão. Que o testemunho deles seja dado com a face radiante como a de Estevão. Que seus olhos de fé percebam Jesus à destra da majestade nas alturas como seu Advogado e Libertador. Semelhante ao que foi escrito sobre Estevão, que as palavras deles sejam proferidas com moderação, e que estejam ‘cheios da graça e do poder’5 e “cheios do Espírito Santo”6. Z. 1897-57; R2109:6
18 de maio
“Portanto, nós, os que cremos, recebemos o descanso.” — Hebreus 4:3, NVI
NOSSO DESCANSO no Senhor é tão completo quanto a nossa crença Nele. Aquele que crê plenamente descansa plenamente; aquele que crê apenas parcialmente também descansa, mas parcialmente. Para o israelita espiritual, o ideal seria a obtenção do repouso perfeito, uma observância perfeita do sábado, em sua experiência atual, e uma espera e uma obra, ou esforço, por outro descanso — o descanso verdadeiro da condição aperfeiçoada — o descanso que permanece para o povo de Deus. “Portanto, esforcemo-nos [ou, trabalhemos] por entrar nesse descanso [sábado], para que ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo de desobediência [do Israel carnal].” — Heb. 4:9-11, NVI. Z. 1899-253; R2534:5
19 de maio
“Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.” — Romanos 15:1
PRINCÍPIOS NUNCA devem ser abandonados, qualquer que seja a situação. Mas nossas liberdades e direitos pessoais podem ser ignorados, com frequência e com a aprovação de Deus, visando os interesses de outros. O apóstolo Paulo estava pronto para defender os princípios bíblicos a qualquer custo, (Gál. 2:5, 11) mas no que diz respeito a sacrificar seus direitos, privilégios e liberdades terrenos pela causa de Cristo e da igreja, o Apóstolo evidentemente seguiu de perto nosso Senhor Jesus, e é um exemplo nobre para toda a igreja. Z. 1897-75; R2119:2
20 de maio
“Um povo peculiar, zeloso de boas obras.” — Tito 2:14, KJV
UM “POVO peculiar” — não peculiar no vestir, nem nas maneiras, nem no linguajar, nem nas formas e idiossincrasias tolas e sem sentido; mas peculiar por estar separado do mundo e do espírito do mundo. Ele tem o Espírito de Cristo — um espírito de plena consagração ao Senhor, e de separação do mundo e seus objetivos egoístas. É peculiar por aderir à Palavra do Senhor como sua única lei. É peculiar por rejeitar a sabedoria mundana quando ela entra em conflito com a revelação divina. É peculiar por estar no mundo, mas não ser do mundo. É peculiar por ter uma fé decidida e agir em harmonia com sua fé, e com zelo. É peculiar por ser abnegado e não conhecer outra vontade a não ser a vontade de seu Rei. É peculiar por conhecer a Verdade e ser capaz de dar uma razão para a esperança que abrigam no peito, ao passo que outros meramente especulam, conjecturam e duvidam. Z. 1897-95; R2128:2
21 de maio
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” — 2 Timóteo 3:16, 17
É BOM que todos se lembrem de que todas as graças do Espírito, todo o progresso no conhecimento das coisas divinas que já alcançamos, e que pode ter nos ajudado a nos aproximar de Deus e da santidade, chegaram até nós por meio das Escrituras do Antigo Testamento e pelas palavras de nosso Senhor e de Seus apóstolos inspirados: jamais será necessário buscarmos outros canais para obtermos a verdadeira sabedoria que nos preparará para a prometida salvação. Z. 1897-170; R2166:2
22 de maio
“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.” — 2 Timóteo 1:7
O ESPÍRITO que o Senhor transmitiu a Seu povo não é um espírito de medo, mas, ao contrário, é um espírito de poder, energia, zelo despertado pelo amor, amorosa devoção a Deus e um desejo de agradá-Lo e servi-Lo. É uma devoção amorosa à Verdade, uma devoção amorosa ao povo de Deus e um desejo de edificá-los em coisas santas, e de fazer o bem a todos os homens conforme tivermos a oportunidade. É o espírito de uma “mente sadia” — uma mente que é fortalecida pela Palavra do Senhor em todos os assuntos e, portanto, embora não tenha qualquer medo do homem, sabe avaliar com sabedoria os tempos, as épocas e os métodos apropriados para usar a energia do amor que queima como um fogo dentro do coração consagrado. Z. 1897-170; R2166:1
23 de maio
“Vós deveis também lavar os pés uns aos outros.” — João 13:14
ISSO SIGNIFICA que os membros do corpo de Cristo devem cuidar do bem-estar uns dos outros; devem manter um ao outro limpos, santos, puros, e ajudarem-se mutuamente a superar as provações, tentações e ataques deste presente mundo mau, advindos das três fontes de tentação: “o mundo, a carne e o Diabo”. Somente quando cultivamos as várias graças do espírito — a mansidão, a paciência, a brandura, a bondade fraternal, o amor — é que podemos esperar ser especialmente úteis para os outros ao vestir esses ornamentos de caráter e pureza de vida e nos livrar das impurezas do mundo e da carne. Z. 1897-243; R2201:6; 2202:4
24 de maio
“O Amor… não fica encolerizado.” — 1 Coríntios 13:5
INDEPENDENTEMENTE DE quanto a degeneração natural, a hereditariedade e os distúrbios do sistema nervoso possam nos inclinar para um espírito de irritabilidade, de taciturnidade (fechado em si mesmo, triste, carrancudo) e de melindre, cada coração cheio do Espírito do Senhor deve se opor a tal disposição para o mal na sua carne, e deve travar uma guerra contra ela. Não adianta dizer: “Eu sou assim mesmo”, pois todos os caminhos da natureza decaída são ruins: o objetivo da nova natureza é vencer a antiga natureza bem como as demais obras da carne e do Diabo, e, poucos mostram a nossos amigos e familiares mais do que isso do poder e da graça do Amor. Essa graça, à medida que cresce, deve fazer de todo filho de Deus uma pessoa dócil. Z. 1897-247; R2204:4
25 de maio
“Não se deixem vencer pelo mal.” — Romanos 12:21, NVI
JAMAIS DEVEMOS usar palavras, métodos ou modos maléficos. Fazer isso é o mesmo que juntar-se temporariamente ao inimigo, ou admitir que seus instrumentos e métodos são melhores do que os do Capitão a quem pertencemos. Pagar a ira com a ira, má reputação com má reputação, palavras amargas com palavras amargas, calúnia com calúnia, perseguição com perseguição, golpe com golpe, ou qualquer coisa assim, seria o mesmo que se esforçar para vencer o mal com o mal. Isso pode ser natural para nossa natureza decaída, mas fomos ordenados a evitar tais coisas para que possamos cultivar mais profundamente a nova natureza. Ser enganado pelo adversário para usar seus métodos em qualquer desses modos é o mesmo que se deixar vencer pelo mal. Z. 1897-267; R2215:1
26 de maio
“O conhecimento traz orgulho, mas o amor edifica.” — 1 Coríntios 8:1, NVI
TODOS OS que procuram ensinar o plano divino aos outros são expostos a tentações peculiares, de modo que a honra de servir ao Senhor e ao Seu povo exige uma medida correspondentemente maior das graças do Espírito Santo, bem como do conhecimento. Portanto, quem quer que seja instrutor de outros, um porta-voz do Senhor, deve cultivar todas as várias graças do Espírito Santo, incluindo a mansidão; que tais combinadas (Amor) com o conhecimento, possam edificar a própria pessoa, bem como aos a quem ministra. Z. 1897-277; R2219:6
27 de maio
“Sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos.” — Filipenses 2:3, NTLH
PAULO EXORTA a todos a cultivarem a graça da humildade e a cuidarem para que, em todos os assuntos, ‘nada seja feito por contendas ou por vanglória’, e que o autoelogio e os esforços de preeminência sejam completamente postos como os maiores inimigos do Espírito do Senhor e da bênção da Igreja. Pelo contrário, cada um deve ter a humildade que pode ver as boas qualidades dos demais membros e apreciar algumas dessas qualidades como sendo, pelo menos, superiores às suas. Não devemos esperar que, numa congregação, todos possuam os mesmos talentos e habilidades. Então, cada um poderá, se for humilde, ver em outros certas boas qualidades ou graças que são superiores às suas, se deleitar em reconhecê-las e, concordemente, estimar a pessoa que as possui. Z. 1897-296; R2228:1
28 de maio
“Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo o tempo que passamos no corpo [contanto que nos sintamos inteiramente satisfeitos com as condições presentes — com nós mesmos e nossos arredores] é um exílio longe do Senhor.” — 2 Coríntios 5:6, VC
SE ESTIVERMOS vivendo perto Dele, “caminhando com Deus”, não nos sentiremos perfeitamente satisfeitos com as atuais realizações, condições, etc.; mas nos sentiremos como peregrinos e forasteiros, buscando um descanso melhor, um lar melhor, “que Deus tem em reserva para os que O amam”. Mas isso, como o Apóstolo explica (versículo 7), é verdade somente para aqueles que caminham pela fé e não pela vista. “Mas estamos confiantes [cheios de fé em relação a Deus, nos alegramos de andar pela fé], e estamos bastante satisfeitos por estarmos sem casa [sem abrigo, peregrinos e forasteiros na Terra] para estarmos em casa com o Senhor”, no espírito de nossa irmandade. Z. 1897-305; R2231:4
29 de maio
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; … Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” — João 14:27
QUANTO MAIS vencemos o mundo, a carne e o Diabo, procuramos fazer a vontade de nosso Pai que está nos céus, buscamos a comunhão com nosso querido Redentor e procuramos fazer as coisas que são agradáveis aos Seus olhos, mais teremos a alegria e a paz que ninguém tira de nós, e que as provações, dificuldades e perseguições só a podem tornar mais doce e preciosa. Z. 1897-306; R2232:5
“Assim acontece também com vocês: agora estão tristes, mas eu os verei novamente. Aí vocês ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês.” — João 16:22, NTLH
30 de maio
“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação.” — Romanos 12:12
EIS UMA parte importante da grande batalha da vida do cristão. Ele deve lutar contra as tendências naturais da velha natureza e antecipar com confiança a vitória na força do grande Capitão de sua Salvação. Ele não deve sucumbir às influências lisonjeiras e enganadoras da prosperidade, nem ceder sob os fardos da adversidade. Ele não deve permitir que as provações da vida estraguem e endureçam sua disposição, tornando-o moroso, grosseiro, amargo ou indelicado. Tampouco pode permitir que o orgulho, a ostentação ou a autojustiça cresçam e se alimentem dos bens seculares que a providência do Senhor lhe concedeu para testar sua fidelidade qual mordomo. Z. 1895-20; R1759:3
31 de maio
“Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.” — Romanos 14:21
É UM crime muito grave contra a lei do amor e contra a ordem do Senhor, fazer com que um de Seus irmãos tropece (Mat. 18:6), mas também seria um crime aos olhos Dele fazer tropeçar os outros — impedindo-os que se tornem irmãos e membros da família da fé. Por isso, fica claro que embora o conhecimento possa remover toda a proibição de nossas consciências e todas as restrições à nossa liberdade, ainda assim o amor deve primeiro atuar e aprovar a liberdade antes de a podermos exercê-la. O amor nos dá uma firme ordem, dizendo: “Amarás ao Senhor de todo o teu coração, e ao teu próximo como a ti mesmo.” Portanto, é o amor — não o conhecimento ou a liberdade — que deve, derradeiramente, decidir cada assunto. Z. 1903-43; R3145:6
1 2 Cor. 6:1, TB10
2 1 Pedro 2:9, KJV (inglês). Bíblias em português usam os termos “povo exclusivo”, “povo todo seu”, etc.
3 Sal. 64:3
4 Apo. 20:4, NVI
5 Atos 6:8, NVI
6 Atos 2:4