Os padrões santos de Deus vs. o relativismo moral — a escolha da correta bússola moral

‘Nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas… blasfemos… mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade… deixando-se levar por toda espécie de desejos.’ — ‭‭2 Tim. ‭3‬:‭1‬-‭6‬, NVI‬‬

Vivemos em uma época em que “cada um faz o que parece correto aos seus olhos”. (Pro. 12:15) Isso basicamente define o relativismo moral — padrões morais que não são absolutos, mas estão sujeitos a mudanças, dependendo da cultura popular da época. Essa mudança na visão de mundo da moralidade representa um grande desafio para os cristãos identificarem o que é verdadeiramente virtuoso.

O apóstolo Pedro aconselhou: “Visto que todas estas coisas [o presente mundo mau] serão dissolvidas, que tipo de pessoas deveis ser em toda santa conduta e piedade?” (2 Pedro 3:11) Ao vermos que o presente mundo mau está sendo dissolvido, é oportuno que os cristãos avaliem se estão permitindo que os padrões do mundo guiem seu caminho ou se continuam no caminho seguro de justiça guiada pela única bússola moral verdadeira, aquela que está estabelecida na Palavra de Deus: “Buscai a justiça, buscai a mansidão: pode ser que sejais escondidos no dia da ira do Senhor [Jeová].” — Sof. 2:3

Padrões bíblicos vs. o politicamente correto

A cultura de hoje enfatiza o politicamente correto. Não é mais socialmente aceitável criticar o comportamento injusto. Em vez disso, a mensagem popular de nossos dias é: “Seja verdadeiro consigo mesmo.” Isso fornece uma luz verde para viver de acordo com qualquer padrão que pareça certo. Infelizmente, essa filosofia distorcida tem sido amplamente promovida por conselheiros equivocados. Mas esse padrão de justiça que carece da verdadeira bússola moral é comparado nas Escrituras a “trapos imundos”. — Isaías 64:6

No esforço de serem progressistas, muitas denominações cristãs têm adotado as noções distorcidas do mundo sobre o que é um comportamento justo. Essas igrejas não apenas toleram, mas também convidam e aplaudem comportamentos que são explicitamente proibidos pelo código moral de conduta estabelecido na Bíblia. Assim, em um esforço para alcançar a todos, adotam esse raciocínio antibíblico e fecham os olhos para todos os tipos de práticas mundanas, como embriaguez, intimidação política, jogos de azar, casais não casados ​​vivendo juntos, abortos, adultério, bem como homossexualidade e transexualismo.

O código moral de Deus revela seu amor

Certa denominação religiosa divulgou várias propagandas com o seguinte convite: “Venham como são, não julgamos a ninguém.” Raciocinam que, visto que Deus é amor, ele deve amar a todos, seja qual for sua escolha de vida, desde que seja socialmente aceitável e não prejudique ninguém. Sim, Deus é amor, e é justamente por isso que estabelece leis justas para nossas vidas, para que sua criação possa viver em saúde e harmonia uns com os outros. Portanto, embora inicialmente nos aproximemos de Jeová como somos, ele não quer que permaneçamos como somos. Tiago aconselha: “Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós. Limpai as vossas mãos… purificai os vossos corações.” (Tiago 4:8) E o apóstolo Paulo confirma isso por dizer: “Não sejais conformados com este mundo; mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” — Rom. 12:1, 2

A Palavra de Deus coloca diante de nós princípios morais absolutos. Somos admoestados a ‘abster-nos dos desejos carnais, que guerreiam contra a alma’. De fato, o cristão não deve apenas obedecer aos padrões morais da Palavra de Deus, mas, além disso, deve ter cuidado para não dar nem mesmo a aparência do mal. (1 Pedro 2:11; 1 Tes. 5:22) Portanto, se quisermos ser verdadeiros defensores da Palavra de Deus, nosso amor pelos outros incluirá ensinar o que é certo e errado aos olhos de nosso Criador. “Não aprendam o caminho dos pagãos… Porque os costumes do povo são vãos.” (Jer. 10:2, 3) “Não andeis como andam os outros gentios, na vaidade dos seus pensamentos… afastados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração.” — Efé. 4:17-19

Quem é responsável pela degradação moral?

Embora as indústrias de notícias e entretenimento tenham muita responsabilidade em normalizar o que Deus chama de atos repreensíveis, devemos nos lembrar que o mundo não afirma ser guiado pelos padrões bíblicos. Mas os cristãos devem ser luzes no mundo, sustentando o estandarte dos princípios bíblicos. (Flp. 2:15) Aqueles que confiam em outros padrões de moralidade, como os professados ​​por algumas igrejas ou mestres religiosos equivocados, muitas vezes ficam muito desapontados com a hipocrisia que acabam  testemunhando — uma falha em praticar o que é pregado. (Mat. 5:14) Quando esse estilo libertino de vida não é confrontado pela verdade das justas leis de conduta de Deus, a hipocrisia se torna o resultado padrão.

Um exemplo disso é evidente nos muitos escândalos que abalaram as igrejas do mundo nas últimas décadas. Até ser revelado em 2002, a Igreja Católica Romana, em um esforço para evitar um escândalo, manteve escondido o terrível problema de predadores sexuais entre seu clero. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores do John Jay College of Criminal Justice, na cidade de Nova York, aproximadamente 4.400 padres e diáconos abusaram de mais de 11.000 menores de 1950 a 2002 — e essa é apenas uma história recente em que alegações confiáveis ​​podem ser documentadas por vítimas reais que foram corajosas o suficiente para virem a público. Tais ações imorais por parte de professos pastores do rebanho abalaram profundamente a fé de suas congregações. Embora esse caso seja extremo, ilustra a importância de não se confiar nos pontos de vista ou nas práticas de nenhuma organização sem antes provar todas as coisas e se apegar ao que é bom. — 1 Tes. 5:21

Embora os pastores do rebanho sejam grandemente responsáveis ​​por ensinar e exibir altos padrões morais na igreja, em última análise, porém, é responsabilidade de cada cristão individual viver em harmonia com os padrões estabelecidos na Bíblia da melhor maneira possível. Cada cristão tem o dever de procurar aprender qual é a perspectiva de Jeová sobre a moralidade por meio de sua Palavra, bem como abandonar os que praticam a depravação moral e buscar a companhia dos que exibem um padrão cristão mais elevado. “Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor.” — Flp. 2:12, NVI

“Se agirem dessa forma, jamais tropeçarão” — 2 Pedro 1:10

O mundo pode escolher viver como quiser, mas o cristão que entrega a vida a Deus em total consagração declara que deseja viver uma vida piedosa. Por exemplo, não há passagem alguma na Bíblia que afirme claramente que um cristão não deve fumar. Mas se um cristão cair no laço de qualquer hábito ou vício prejudicial, então, por meio de oração e persistência, deve fazer todos os esforços para vencer isso. “Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” (1 Cor. 6:12) Assim, onde não há ordem direta, o filho de Deus fará esforços sérios para viver em conformidade com os princípios de justiça apresentados na Bíblia para, desse modo, glorificar a Deus. “Porque fostes comprados por bom preço; portanto, glorificai a Deus em vosso corpo.” — Veja 1 Cor. 6:9-20 e Rom. 6:4-18

Com esse objetivo em mente, o apóstolo Pedro estabeleceu diretrizes para os cristãos fazerem escolhas de vida espiritualmente saudáveis ​​e é tomarem decisões maduras: “Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor. Porque, se essas qualidades existirem e estiverem crescendo em sua vida, elas impedirão que vocês, no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, sejam inoperantes e improdutivos.” — ‭‭2 Pedro‬ ‭1‬:‭5‬-‭8‬, ‭NVI‬‬

“Empenhem-se” 

A primeira admoestação de Pedro é para nos empenharmos diligentemente para desenvolver o caráter moral como uma Nova Criatura em Cristo. O apóstolo Paulo afirmou ainda com mais força: “Eu trato o meu corpo duramente e o obrigo a ser completamente controlado” (1 Cor. 9:27, NTLH), ou, “faço dele meu escravo”. Ele também afirmou que “a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito, o que é contrário à carne.” (Veja Gálatas 5:16-21) O desenvolvimento do caráter não é fácil, e é um processo de estudo diligente junto com a oração — aplicando o conhecimento que aprendemos nas Escrituras junto com as experiências que o Senhor permite em nossa vida para refinar nosso caráter de modo a nos tornar mais semelhantes a Cristo. — Rom. 12:2; 2 Cor. 5:17

‘Acrescentem à sua fé a virtude’

Além de fazermos empenho, devemos acrescentar à fé não apenas uma fé cega, nem tampouco uma que se baseie no erro, mas como indica o grego, uma fé estável, totalmente fundamentada no verdadeiro Evangelho. (Veja a Concordância de Strong: G4102) Portanto, é de suma importância estudarmos para conhecermos as doutrinas, caso contrário, poderemos estar construindo um caráter sobre um fundamento instável que nos tornará coxos e fracos. — Veja 1 Tim. 1:10; 4:16; 1 Cor. 3:11-19

Devemos então acrescentar a essa sólida fé a virtude, ou conforme traduzido pela Nova Versão Transformadora, “excelência moral”. Há apenas um padrão a partir do qual se pode obter uma compreensão clara da virtude, e esse é o único homem que viveu uma vida “santa, inocente, imaculada, separada dos pecadores” — o homem Cristo Jesus. (Heb. 7:26) Igual a nosso Mestre, devemos nos esforçar para viver de acordo com um padrão moral mais elevado do que o do mundo em nossa conduta, vestimenta, fala e até mesmo em nossos pensamentos. E, quando falharmos, devemos nos lembrar que temos um advogado que cobre nossas fraquezas e, assim, orar rapidamente por perdão e orientação. — 1 João 2:1, 2

‘Acrescentem à virtude o conhecimento’

O apóstolo Paulo alertou sobre o zelo por Deus que não se baseia no conhecimento adequado de Jeová e de seus planos. Paulo realmente pensou que estava fazendo a obra de Deus quando zelosamente perseguiu os cristãos. (Atos 26:9-15) A partir da sabedoria adquirida por meio da experiência, Paulo fez a seguinte observação sobre o zelo equivocado: “Posso testemunhar que eles têm zelo por Deus, mas o seu zelo não se baseia no conhecimento. Porquanto, ignorando a justiça que vem de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se submeteram à justiça de Deus.” (Rom. 10:2, 3, NVI) Portanto, é importante estudarmos a Palavra de Deus para que, em nossa imaturidade ou ignorância, não trabalhemos contra a vontade de Deus, ou pior, como Judas, nos tornemos rebeldes.

Jesus orou a seu Pai em nome de sua Igreja: “Santifica-os na tua verdade: a tua palavra é a verdade.” (João 17:17) Ser santificado é ser separado do mundo para servir a Deus. Jeová forneceu amplo conhecimento de Seu caráter, planos e propósitos em Sua Palavra, mas exige esforço de nossa parte chegar a um conhecimento exato da verdade. — 2 Tim. 2:15

‘Acrescentem ao conhecimento o domínio próprio’

A Bíblia coloca limites diante dos cristãos para conterem as tendências naturais decaídas da carne. Deus estabeleceu limites para o primeiro homem e a primeira mulher para mantê-los puros e sustentarem suas vidas em um ambiente perfeito; Ele os advertiu a não comerem de uma determinada árvore ou morreriam. Esse teste de obediência parece simples para nós agora, pois temos mais de 6 mil anos de experiência com o conhecimento do bem e do mal. Mas para Adão e Eva, o teste foi uma questão de inexperiência com as amargas consequências do pecado. Eles acreditavam em Deus, mas não aprenderam a confiar nele e em seus códigos de conduta para mantê-los seguros.

Domínio próprio significa fazer “caminhos retos para os pés, para que o que é coxo não se desvie do caminho.” (Heb. 12:13) À medida que amadurecemos em nossa caminhada cristã, devemos estar profundamente cientes de nossas fraquezas, e devemos devemos pedir a ajuda de Deus para evitar essas influências que sabemos serem más. “Portanto, sejam cuidadosos em seu modo de vida. Não vivam como insensatos, mas como sábios.” (Efé. 5:15, NVT) Quais cristãos, temos a responsabilidade de ‘vigiar e orar para não entrarmos em tentação, pois o espírito realmente está pronto, mas a carne é fraca’. — Mat. 6:13; 26:41

Ouça a oração do rei Davi: “Quem pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço! Também guarda o teu servo dos pecados intencionais; que eles não me dominem! Então serei íntegro, inocente de grande transgressão.” Davi sabia por experiência que não devia confiar em sua própria justiça. — Salmo 19:12, 13, NVI

‘Acrescentem ao domínio próprio a perseverança’ 

Perseverança é a capacidade de suportar pacientemente sob provação, as tentações e pressões externas e internas. O apóstolo Paulo declarou que as experiências que testam nossa paciência são para o nosso bem: “Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” (Heb. 12:11, NVI) Tiago confirmou este pensamento: “A prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem que falte a vocês coisa alguma.” (Tiago 1:2-4, NVI) Se resistirmos à obra de Deus em nós, nunca seremos completos e maduros como Novas Criaturas em Cristo. — Veja Efé. 4:11-14

‘Acrescentem à perseverança a piedade’

À medida que adquirimos conhecimento, nossa fé é fortalecida e torna-se menos desafiador ser alguém virtuoso. Também achamos mais vantajoso exercer autocontrole e paciência. À medida que substituímos nossos pensamentos imorais e comportamentos com pensamentos e práticas virtuosas, nos vemos nos tornando cada vez mais como o querido Filho de Deus — acrescentando um atributo de caráter ao outro.

Jeová está desenvolvendo em cada cristão um caráter que reflete seus quatro atributos divinos de Justiça, Sabedoria, Amor e Poder. A justiça é o fundamento do trono de Deus e, portanto, se quisermos ser como Deus, devemos ter um senso de justiça aguçado. A sabedoria é a joia da coroa do caráter cristão. Como uma joia, ela se forma sob a pressão e o calor da experiência aliada ao conhecimento. (Pro. 2:1-12) O amor de Deus se manifesta na entrega de Seu Filho para morrer na cruz por nós enquanto ainda éramos pecadores. (Rom. 5:8) O amor de Deus é equilibrado com justiça e misericórdia. Ele precisa ser justo e, portanto, exige a pena para o pecado, que é a morte, mas, por causa de sua natureza, ele também precisa ser amoroso e, portanto, sua misericórdia amorosa fornece um meio de escaparmos da morte eterna. (1 Timóteo 2:3-6) Se tivermos o amor que é semelhante ao amor de Deus, seremos misericordiosos, longânimos e bondosos — exercendo todo o padrão da Regra de Ouro. O poder de Deus é concedido por seu Espírito Santo operando em nós para realizar sua vontade. Assim como Jesus, não usamos o poder de Deus de forma egoísta nem para mostrar que somos um de seus escolhidos. Em vez disso, pedimos pelo Espírito de Deus para que possamos ser usados como instrumentos para glorificar seu caráter e planos. “Assim também Cristo não glorificou a si mesmo.” — Heb. 5:5

‘Acrescentem à piedade a fraternidade’

O cristão deve ser o mais bondoso e gentil com todos, mas em particular com seus irmãos em Cristo. “Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, principalmente aos da família da fé.” (Gál. 6:10) A bondade para com nossos irmãos resulta de nossos esforços para sermos um exemplo da justiça de Deus em nossa vida. “Seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.” — 1 Tim. 4:12

Jesus encorajou seus discípulos a elevar a bondade fraternal a um patamar maior, afirmando: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.” (João 15:13, NVI) O apóstolo João afirmou que Jesus deu sua vida por nós e, portanto, “devemos dar nossas vidas pelos irmãos”. — Veja 1 João 3:14-18

No atual clima de disputas políticas, a mídia se deleita em promover a difamação entre os candidatos políticos. Infelizmente, esses homens e mulheres que se dizem cristãos acham necessário falar mal para ganhar votos. Mas as Escrituras advertem os cristãos a “não falar mal de ninguém, não ser brigões, mas mansos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens”. (Tito 3:2) Aos olhos de Deus, a calúnia é uma ofensa grave. (Mat. 5:22) Reiteramos: nossos exemplos devem ser os de Jesus e dos apóstolos, não os exemplos apresentados na mídia.

‘Acrescentem à fraternidade o amor’

O maior de todos os mandamentos é o amor. Jesus afirmou que disso — amar a Deus e ao próximo como a si mesmo depende toda a Lei de Deus. (Mat. 22:37-40) 1 Coríntios 13:1-13 descreve o amor como longânime e bondoso, não é invejoso e não se vangloria, não se comporta de maneira grosseira, nem é fanático. O amor não guarda rancor, nem se alegra com o mal, mas se alegra com a justiça e a verdade. O amor cobre os pecados dos outros e acredita no bem dos outros.

Não voltem a pecar

Quando um filho consagrado de Deus aprende o que significa viver uma vida verdadeiramente virtuosa, em vez de pensar em quão longe da retidão ele se desviou, é reconfortante lembrar o que Jesus disse ao homem que havia sido purificado do pecado: “Não volte a pecar.” (João 5:14) É importante reconhecer o pecado pelo que ele é, agradecer ao Senhor por abrir nossos olhos para ele, arrepender-se e depois afastar-se do pecado. Podemos usar as lições aprendidas com nossas experiências no fracasso de nossa carne para ver oportunidades de crescer em conhecimento e graça.

Quão misericordioso é o nosso Deus que aceita as intenções perfeitas do coração dos verdadeiramente consagrados, em vez da perfeição absoluta da nossa carne. É impossível para a carne caída andar perfeitamente, por isso devemos ter em mente o texto: “O justo cai sete vezes e se levanta.” (Pro. 24:16) Aqueles que aceitaram a Cristo como seu redentor e que entregaram sua vontade a Deus são convidados a irem “ousadamente diante do trono da graça” pedir forças para seguir em frente e não pecar mais. — Heb. 4:16; Gál. 6:8 e 2 Cor. 7:1

Os filhos de Deus receberam a responsabilidade e o grande privilégio de serem embaixadores de seu Reino. (2 Cor. 5:20) Devemos ser ‘puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual brilhamos como estrelas no universo’. (Flp. 2:15, NVI) Agora não é o momento para o atual mundo em geral aprender a justiça. Hoje Deus está refinando apenas aqueles que voluntariamente colocam suas vidas nas mãos dele. No devido tempo, quando a Igreja for glorificada, tendo sido provada fiel sob as difíceis circunstâncias deste presente mundo mau, o restante da humanidade terá a oportunidade de aprender a justiça sob a direção de Cristo e sua fiel Igreja. (Gál. 1:4) Então, os habitantes do mundo caminharão pela estrada da santidade até a perfeição — aprendendo e vivendo a justiça. — Isa. 26:9, 35:8-10; 1 Cor. 6:2 e Apo. 20:2, 3

A Nova Criatura n.° 33, baseada em O Fim dos Tempos n.° 76, editado.

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