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Costumamos ouvir a pergunta: “Qual é a denominação correta?” Existem centenas, de fato, milhares de denominações, todas reivindicando ser a única igreja verdadeira, mas será que Deus reconhece alguma delas como representante dele na Terra? Este assunto deve ser abordado com oração e honestidade. Visto que havia apenas uma igreja no princípio, estabelecida por nosso Senhor, deveria haver apenas uma igreja no fim — a igreja triunfante em glória. Colossenses 3:4
A palavra igreja foi usada pela primeira vez no Novo Testamento e é a tradução da palavra grega ekklesia, que significa chamar para fora. Jesus disse aos seus discípulos: “Eu vos escolhi do mundo.” (João 15:19) A igreja verdadeira é um grupo de crentes que, ao aceitar o convite de Cristo, tornaram-se santificados ou separados do mundo e de seus empenhos e organizações.
Os da igreja primitiva não eram denominacionais, mas simplesmente eram identificados de acordo com a localização. “À igreja de Deus que está em Corinto, … aos santificados em Cristo Jesus e convocados para serem santos…” (1 Coríntios 1:2) Esses indivíduos santificados em várias comunidades se separaram do mundo e dedicaram suas vidas a Deus através do mérito de Seu Filho. Assim, a verdadeira igreja não é um lugar para onde ir, nem é uma denominação a que pertencer. A igreja é uma reunião de crentes sinceros. Paulo enfatizou isso quando confirmou que os seguidores de Jesus eram batizados somente em Cristo e não em uma organização terrena. Existe apenas um batismo, e esse é em Cristo. Assim, é um equívoco alguém se juntar ou ser batizado em uma denominação específica da igreja. Efésios 4:4-6; Gálatas 3:27, Romanos 6:3, 4
A Igreja primitiva era um modelo
Quando Cristo estabeleceu a igreja primitiva por meio dos apóstolos, não havia cerimônias complexas, grandes prédios, colunas de mármore, palco para o coral ou estátuas caras. Havia apenas pequenas reuniões em casas humildes onde seus seguidores estudavam as palavras de Jesus e as palavras inspiradas de seus apóstolos. Esse exemplo da “simplicidade que está em Cristo” deveria ser um modelo ou padrão para as futuras reuniões da igreja durante a Era Cristã. 2 Coríntios 11:2, 3
Em sua simplicidade, as pequenas reuniões da igreja primitiva eram compostas principalmente por dois elementos: 1) a congregação — aqueles que haviam dedicado suas vidas a fazer a vontade de seu Pai Celestial, seguindo os passos de Jesus; e 2) os pastores — homens que foram escolhidos pela congregação por meio de voto para servir às necessidades espirituais da igreja: “…designaram-lhes presbíteros (anciãos) em cada igreja…” (Atos 14:23, NVI) Hoje em dia, essa palavra “designar” é geralmente usada em conexão com uma cerimônia de ordenação por uma seita religiosa, mas esse não é o significado da palavra grega cheirotoneo. Ela significa, na verdade, eleger por se erguer a mão. (Veja também 2 Coríntios 8:19) Assim, a igreja deveria votar nos servos que possuíssem as qualidades de fidelidade, humildade, diligência, bom comportamento, paciência, etc. (1 Timóteo 3:1-7) Por terem sido escolhidos pela congregação, isso funcionaria como uma forma de controle e proteção contra o desenvolvimento de uma classe clerical dominante.
Por um tempo, a igreja permaneceu livre de qualquer tipo de grupo sectário. Mas não demorou muito e alguns dos seguidores de Cristo começaram a se agrupar pelo nome de seus mestres, e não pelo nome das regiões, cidades, etc. onde moravam. Vemos isso registrado na carta do apóstolo Paulo aos coríntios. “Fui informado a vosso respeito… que existem discórdias entre vós. Refiro-me ao fato de um de vós afirmar: “Eu sou de Paulo”; enquanto o outro declara: “Eu sou de Apolo”; e outro: “Eu sou de Pedro”; e outro ainda: “Eu sou de Cristo!” Acaso Cristo está dividido? foi Paulo crucificado em vosso favor? Fostes batizados em nome de Paulo? (1 Coríntios 1:11-13) Paulo estava advertindo aos irmãos a não se tornarem sectários, mas a permanecerem livres da escravidão que se desenvolveria caso se agrupassem de qualquer outro modo diferente da unidade desenvolvida pela mente de Cristo. “Nada façais por rivalidade nem por vaidade… Tende em vós a mesma atitude mental de Cristo Jesus…” Filipenses 2:3-5
Acaso Cristo está dividido?
O apóstolo Paulo deu vários alertas sobre homens ambiciosos que surgiriam dentro da igreja para atrair os discípulos para si mesmos. “Eu sei que, logo após minha partida, lobos ferozes se infiltrarão por entre a vossa comunidade e não terão piedade do rebanho. E ainda mais, dentre vós mesmos surgirão homens que torcerão a verdade, com o propósito de conquistar os discípulos para si. Por isso, vigiai! Lembrai-vos de que, durante três anos, noite e dia, não parei de prevenir a cada um de vós, com lágrimas, quanto a isso.” (Atos 20:29-31) Esses lobos ferozes brigavam entre si, e as pequenas reuniões começaram a se dividir em facções. Paulo chamou essa condição de mente carnal. “Porque ainda sois carnais. Visto que campeia entre vós todo tipo de inveja e discórdias, por acaso não estais sendo carnais, vivendo de acordo com os padrões exclusivamente mundanos? (1 Coríntios 3:3) 3) Esse espírito de discórdia certamente foi um teste para a igreja primitiva, pois Paulo concluiu que aqueles que seriam aprovados por Deus não adotariam tal comportamento mundano. “Em primeiro lugar, porque ouço dizer que há divisões entre vós quando vos reunis como igreja; e até certo ponto acredito que isso esteja ocorrendo. Todavia, se faz necessário que haja divergências entre vós, para que os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.” (1 Coríntios 11:18, 19) Assim, Deus permitiu que ocorressem várias divisões, a fim de desenvolver o caráter dos fiéis — daqueles que defenderiam a verdade e a retidão contra a invasão de falsos ensinamentos e práticas.
Regras e rituais substituíram princípios
Com o tempo, para unir essas várias facções, regras, rituais e dias sagrados obrigatórios começaram a ser criados. O apóstolo Paulo criticou essas coisas como sendo como meras formas de piedade: “Por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies… segundo os preceitos e doutrinas dos homens? As quais coisas têm alguma aparência de sabedoria.” (Colosensses 2:20-23, ARC; 2 Timóteo 3:5) Paulo ainda falou dessas regras desnecessárias como sendo doutrinas de demônios: “O Espírito Santo afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios, sob a influência da hipocrisia de pessoas mentirosas, que têm a consciência cauterizada. São líderes que proíbem o casamento e ordenam a abstinência de alimentos…” 1 Timóteo 4:1-3
Por causa dessas doutrinas de demônios, que já estavam surgindo, Paulo dedicou grande parte de seus ensinamentos na igreja primitiva à liberdade que há em Cristo. “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Portanto, permanecei firmes e não vos sujeiteis outra vez a um jugo de escravidão.” (Gálatas 5:1) “Há quem considere um dia mais sagrado do que outro; outra pessoa pode entender que todos os dias são iguais. Cada um deve estar absolutamente convicto em sua própria mente.” Romanos 14:5
Os sistemas sectários unificam à força suas congregações, dizendo que a salvação somente poderá ser obtida por meio de se aceitar e seguir os ensinamentos (credos e regras) de sua organização. Se alguém na congregação questiona a doutrina ou a autoridade de sua denominação específica, geralmente é rotulado como herege — um opositor de Deus. Os grupos que não dão espaço para diálogo ou investigação imparcial de tópicos bíblicos não seguem as advertências do apóstolo. Todos os cristãos devem ser livres para examinar e discutir os ensinamentos de suas igrejas, para ter certeza de que essas doutrinas podem ser totalmente defendidas pelas Escrituras e honram a Deus. 2 Timóteo 2:15.
“O Cabeça da Igreja é Cristo”
Somente Cristo deve ser reconhecido como nosso Salvador e cabeça da igreja. “Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e cada pessoa entre vós, individualmente, é membro desse Corpo.” (1 Coríntios 12:27) Essa ilustração da cabeça e do corpo de Cristo é destacada em 1 Coríntios 11:3, KJA: “Desejo que entendais que Cristo é o Cabeça de todo homem; o homem, o cabeça da esposa; e Deus, o cabeça de Cristo.” Assim como a cabeça pensa por todo o corpo, o mesmo deve ocorrer na única igreja verdadeira. A igreja, como membros do corpo de Cristo, deve se esforçar para desenvolver a unidade por aprender a mente de Cristo. Ao fazer isso, a igreja, os membros do corpo, terão amor e se preocuparão uns com os outros. “Um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos.” (Mateus 23:8) Nenhum indivíduo deve ter maior destaque no corpo para poder dominar o rebanho. (1 Pedro 5:3) Não deve haver distinção de classes, entre clérigos e leigos, na igreja verdadeira. Deverá haver mestres e pastores, mas esses são servos do rebanho, e não senhores, pois temos apenas um mestre e exemplo — Cristo. “Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou.” Ora, se Eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Pois eu te dei um exemplo, para que façais como eu vos fiz.” (João 13:13-15) O exemplo de Cristo foi o de um pastor humilde e, embora tivesse todo o direito de fazê-lo, não exigiu receber grandes honras, usar vestes de veludo, ser conduzido em esplêndidas carruagens ou morar em um palácio real. Não; seu exemplo foi o de um servo que lava os pés de seus discípulos. Mateus 11:29
Em outra bela ilustração, Cristo é retratado como um noivo e a igreja como sua amada noiva. “Maridos, cada um de vós amai a vossa esposa, assim como Cristo amou a sua Igreja e sacrificou-se por ela, a fim de santificá-la, tendo-a purificado com o lavar da água por meio da Palavra, e para apresentá-la a si mesmo como Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outra imperfeição…” (Efésios 5:25-27) Essa ilustração mostra que a única igreja verdadeira tem apenas um único marido, que é Cristo. (2 Coríntios 11:2) A igreja prometeu a seu Senhor que permaneceria livre de prostituição espiritual. Ela não se unirá ao mundo, às instituições mundanas ou aos governos deste mundo. Assim, Jesus foi universalmente reconhecido como o cabeça da igreja primitiva.
Abaixo de Jesus, os doze apóstolos fiéis também foram honrados por receberem autoridade especial para falar e escrever por inspiração do Espírito Santo de Deus. O apóstolo Paulo confirmou que o Senhor também providenciou outros servos na igreja, que receberiam orientação especial para ajudar os membros do corpo. “Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com o propósito de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para que o Corpo de Cristo seja edificado.” (Efésios 4:11-12) Foi concedida liberdade a cada grupo para determinar, por si mesmos, o melhor arranjo a respeito de quem seriam seus sub-pastores. Todos deveriam ser governados por amor e respeito uns pelos outros, trabalhando como uma família. Romanos 12:10; Hebreus 10:23-25; Tito 1:5; 1 Timóteo 3:1-7
“Cuidado com o fermento dos fariseus” Mateus 16:6-12
Nosso Senhor nos alertou sobre o espírito orgulhoso (fermento) dos fariseus. “Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens. No entanto, eles próprios não se dispõem a levantar um só dedo para movê-los. Tudo o que realizam tem como alvo serem observados pelas pessoas. Por isso, fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes mais longas. Gostam de ser… chamados: ‘Rabi, Rabi!’. Vós, todavia, não sereis tratados de ‘Rabis’; pois um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. E a ninguém sobre a terra tratai de vosso Pai; porquanto só um é o vosso Pai, aquele que está nos céus. Também não sereis chamados de líderes, pois um só é o vosso Líder, o Cristo. Porém o maior dentre vós seja vosso servo.” (Mateus 23:4-11) A verdadeira igreja tem alegremente obedecido esse alerta de Jesus.
Nos últimos dezenove séculos, o espírito do fermento tem erguido altos muros sectários com portões de bronze mundanos. Como será que o Todo-Poderoso encara esses sistemas orgulhosos e seus credos conflitantes? Por que Ele permitiu que a igreja caísse no laço de tais formas impuras de religião?
A igreja verdadeira tem sido testada, mas permanece fiel, embora durante séculos tenha sido mantida em cativeiro pelos ensinamentos errôneos do grande sistema falso. A revelação dada ao apóstolo João chamou esse sistema de Babilônia, a Grande, a Mãe das prostitutas, ao passo que a verdadeira igreja foi chamada de virgem casta, unida em casamento com seu noivo. (Apocalipse 17:5; 2 Coríntios 11:2) Babilônia significa confusão. A Igreja de Roma suprimiu as palavras de Cristo e dos apóstolos do povo do Senhor e as substituiu por credos, cerimônias e tradições. Mas, no meio da confusão, o pequeno rebanho de Cristo permaneceu fiel, e esses foram frequentemente perseguidos, pois defendiam lealmente as verdades que conseguiram entender e tanto prezavam. Essas verdades eram para eles a voz de seu pastor, assegurando-lhes que ele nunca os deixaria nem os abandonaria. “Minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem: e eu lhes dou a vida eterna…” Hebreus 13:5; João 10:27, 28
“Saí do meio deles e separai-vos”
“E que acordo pode existir entre o templo de Deus e os ídolos? Porquanto somos santuário do Deus vivo. Como declarou o próprio Senhor: “Habitarei neles e entre eles caminharei; serei o seu Deus, e eles serão meu povo!” Portanto, “saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor, e não toqueis em nada que seja impuro, e Eu vos receberei.” 2 Coríntios 6:16, 17
Chegou o momento em que todos os que pertencem à classe da virgem devem buscar a verdadeira unidade — não devem mais estar em seitas e grupos separados por cercas de crenças. Apocalipse 18:23 declara sobre os sistemas sectários que “nunca mais brilhará dentre seus limites a luz das candeias. Jamais se ouvirá ali a voz do noivo e da noiva…” Estamos vivendo no tempo do fim e no tempo em que os falsos sistemas religiosos estão para ser julgados. Agora é hora de “sair dela Meu povo, para que não sejas participante dos pecados dela e que não recebas as pragas dela.” (Apocalipse 18:4) Essas pragas são tribulações que sobrevirão à igreja falsa com o objetivo de fazer com que os sinceros que lá ainda estão, mas que tinham muito medo de sair, finalmente tenham a coragem de fazê-lo. Os santos devem se unir de coração somente nos princípios e doutrinas da Palavra de Deus, e agora devem gozar da liberdade com que Cristo os libertou de toda escravidão e sectarismo humano.
Esse teste para o povo do Senhor, que tenta se libertar da escravidão do erro e do denominacionalismo, será um teste difícil. Mas esse é o teste necessário para provarem a si mesmos que são “mais que vencedores”, pois somente esses constituirão os membros da noiva de Cristo. No passado, essa confissão muitas vezes exigia coragem suficiente para suportar perseguições cruéis. Hoje, no entanto, não há o medo de sermos jogados aos leões ou queimados na fogueira por causa de nossa confissão de fé. Ainda assim, as Escrituras são claras: “Todos os que viverem piedosamente em Cristo Jesus sofrerão perseguição.” (2 Timóteo 3 12) De fato, hoje os tempos perigosos para o cristão possuem um caráter mais sutil. Os fiéis são vistos como extremistas se insistirem em eliminar a tradição, os erros e as filosofias humanas de sua adoração. Eles ouvem dizer que essas doutrinas e práticas sempre foram defendidas e é melhor aceitarem o que os clérigos oferecem. A maioria vai sucumbir a esse argumento e se conformar aos credos da igreja e ao conceito relativista que a sociedade tem da moralidade. Mas a verdadeira igreja reexaminará as doutrinas e defenderá seus princípios mesmo tendo de enfrentar perseguição, independentemente da forma que essa perseguição possa assumir. Estarão comprometidos com a verdade e a justiça, porque Jesus, seu cabeça, amava a justiça e odiava a iniquidade. Hebreus 1:9
A igreja verdadeira de Cristo, inspirada pela verdadeira fé, pelas verdadeiras doutrinas da Bíblia, será unida pelos laços do amor “para que todos sejam um”. (João 17:21) A igreja verdadeira não precisará de regras vinculativas artificiais para torná-las unidas em espírito e doutrina, pois, como o Mestre disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” O segredo dessa verdadeira união é que cada membro fiel da igreja é totalmente dedicado (consagrado) a Deus e a Seu serviço. Esses são gerados pelo Espírito Santo e desejam desenvolver um entendimento de Sua vontade e Palavra justas. Porém, os que desejam sair e se separar das seitas populares deste mundo, declara o Mestre, serão apenas um pequeno rebanho em comparação com a grande maioria que se orgulha de como é grande e numerosa a religião a qual pertencem. E esse pequeno rebanho ilumina o mundo com sua luz. Existe apenas um rebanho, e está espalhado por toda parte; contudo, “o Senhor conhece os que são Seus” e os reunirá para Si. Lucas 12:32; 2 Timóteo 2:19; Malaquias 3:17
Onde as águias estiverem reunidas
Quando somos chamados para sair do cativeiro sectário, para onde devemos ir? A igreja verdadeira sempre esteve onde dois ou mais estão reunidos em nome de Jesus. (Mateus 18:20) E hoje, mesmo onde haja apenas uma pessoa, ainda assim ela pode ter comunhão com outros irmãos por email, pelo telefone ou por estudos na internet. À medida que nos aproximamos do Pai, Ele se aproximará de nós e nos guiará pelo Seu Espírito Santo a outros de semelhante e preciosa fé. “Pois onde estiver o cadáver [a verdade do precioso sacrifício de Jesus], aí se ajuntarão as águias.” (Mateus 24:28) Não está escrito que devemos ser reunidos a Calvino, Lutero, Wesley, Russell, Paulo, Apolo ou Pedro, mas devemos nos lembrar do chamado divino: “Congregai, junto a mim, meus fiéis que selaram aliança comigo através de sacrifício!” (Salmo 50:5) Esses se reúnem com o único propósito de terem comunhão com Deus e seu amor, com Seu Filho, com a verdade e com outros filhos de Deus. Tendo fé de que “Deus suprirá todas as suas necessidades, de acordo com Suas riquezas na glória de Cristo Jesus”, cada um dos filhos de Deus deve assumir sua própria responsabilidade individual e orar pela orientação divina. “Colocai em prática a vossa salvação com reverência e temor a Deus.” Filipenses 2:12; 4:19
Com plena confiança de que Deus nos guiará a outras pessoas de semelhante e preciosa fé, continuemos a estudar Sua Palavra: “Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da estatura da plenitude de Cristo. O objetivo é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para o outro pelas ondas teológicas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela malícia de certas pessoas… [Mas] seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor.” Efésios 4:13-16, KJA