1 de março
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” — Filipenses 4:7
O TEXTO não se refere à nossa própria paz. É a paz de Deus — a paz que vem da compreensão do poder e da bondade de Deus, bem como de Sua vontade de nos segurar com a mão direita quais Seus filhos. A ideia é que essa paz nos guarda continuamente, como uma sentinela, para enfrentar cada medo ou pensamento hostil ou preocupante. Ela cuida da mente do cristão para que, no coração, ele tenha paz com o Senhor, comunhão, companheirismo — e também guarda sua mente, sua faculdade de raciocínio, instruindo-o e assegurando-o do poder, da sabedoria e do amor divino. Z. 1903-8; R3128:6
2 de março
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, … nisso pensai.” — Filipenses 4:8
AS PESSOAS que aprovam a falsidade ou o exagero, de certo modo, contaminam a si mesmas. Por outro lado, os que limpam seus pensamentos, e evitam os exageros, etc., nesse mesmo grau está purificando sua mente e todo o seu caráter. Não basta termos certeza da veracidade de um assunto. Devemos testá-los mais profundamente, e discernirmos até que ponto eles são honrados e nobres; pois, embora o Senhor tenha coberto as características ignóbeis de nosso caráter, e propõe-se a cobri-las até o fim com Seu próprio mérito, não podemos estar em harmonia com nossa condição caída, mas pelo contrário, devemos desejar a verdadeira nobreza e os mais altos padrões de honra em nosso coração, em nossos pensamentos, em todos os nossos tratos com nosso Deus e com nossos companheiros. Z. 1903-9; R3129:2
3 de março
“Tudo o que é justo… nisso pensai.” — Filipenses 4:8
NÃO DEVEMOS permitir que nossa mente ande pelo caminho da injustiça, e devemos aprender a aplicar o teste da justiça a todos nossos pensamentos, palavras e atos, ao mesmo tempo que aprendemos a ver a conduta dos outros de um ponto de vista diferente — na medida em que a razão permitir, do ponto de vista da misericórdia, do perdão, da pena, da ajuda. Mas nunca será demais fazermos uma análise crítica de cada pensamento que entretemos, cada plano que concebemos, para que, em hipótese alguma, os limites da justiça sejam violados por nós com a aprovação do coração. Z. 1903-9; R3129:3
4 de março
“Tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, … nisso pensai.” — Filipenses 4:8
DEVEMOS AMAR e cultivar o que é puro, de tal forma que o que é impuro se torne doloroso para nós, angustiante, e desejemos apagá-lo da memória. Isso só acontecerá se continuamente pensarmos nas coisas que são puras e evitarmos pensar nas coisas que são impuras. Devemos reconhecer e estimar o que é verdadeiramente amável. Quando pensamos na mais pura das coisas devemos necessariamente elevar nossa visão mental para o mais alto nível possível, e, tanto quanto formos capazes, discernir a beleza do caráter perfeito de nosso Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como, na devida proporção, a beleza que se manifesta nesse ou naquele seguidor de Jesus, que segue de perto Seus passos. Z. 1903-9; R3129:3
5 de março
“Se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” — Filipenses 4:8
AS COISAS que possuem qualquer virtude ou valor, as coisas que são em qualquer grau louváveis — as palavras nobres, as ações nobres ou os sentimentos nobres de alguma pessoa — nisso podemos meditar com segurança e, como resultado, nos aproximaremos cada vez mais desses ideais que alimentam nossa mente e nossa nova natureza. Seremos cada vez mais transformados pela renovação de nossa mente, e ficaremos cada vez mais perto da gloriosa semelhança de nosso Senhor e Mestre, sendo transformados de glória em glória, centímetro por centímetro, passo a passo, pouco a pouco, durante a vida presente; e, se continuarmos com essa atitude mental e em união com o Senhor, teremos parte na Primeira Ressurreição, que nos aperfeiçoará para sempre à imagem e semelhança do Senhor. Z. 1903-9; R3129:3
6 de março
“Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura.” — Filipenses 4:11-12 , NVI
SE ACHARMOS nossas experiências na vida muito diversificadas, podemos concluir que o Senhor vê que precisamos dos extremos da prosperidade e adversidade para nos instruir adequadamente e nos qualificar para a posição à qual nos designará. Então, seguindo o exemplo do Apóstolo, aprendamos a lidar com a fartura, não permitindo que a abundância de coisas boas terrenas nos desvie de nossos votos de consagração; e aprendamos também a lidar com a carência (necessidade) sem querer nada além do que a sabedoria e a providência do Senhor acharem por bem nos dar — aprendamos a ter contentamento. Z. 1803-10; R3129:6
7 de março
“Se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor.” — 1 João 4:12
SERMOS ALGO ou nada no conceito de Deus deve ser medido por nosso amor a Ele, aos irmãos, a Sua causa, ao mundo em geral e até nossos inimigos — e não por nosso conhecimento, fama ou oratória. …. Na medida do caráter, portanto, devemos colocar o amor em primeiro lugar e considerá-lo como o principal teste de nossa proximidade e aceitação pelo Senhor. … Todos os gerados pelo Espírito Santo devem ter um bom temperamento. O melhor modo de mostrar que louvamos Aquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz é por termos um espírito de amor nos assuntos cotidianos da vida. Z. 1803-56, 57; R3150:3; R3150:4; R3151:2
8 de março
“Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.” — 1 Coríntios 12:18
NENHUM MEMBRO do corpo de Cristo pode dizer que não precisa de outro membro, e nenhum membro pode dizer que não há nada que ele possa fazer para servir ao corpo. Sob a orientação de nossa gloriosa Cabeça, cada membro que está cheio de Seu Espírito e desejoso de servi-Lo, pode fazê-lo. Quando chegar o tempo para as recompensas, quem é que pode dizer se parte da utilidade de Paulo e Apolo foi graças ao trabalho de alguns dos irmãos humildes, como Áquila e Priscila? Pois, de várias maneiras eles ministraram, encorajaram e apoiaram seus irmãos mais fortes no trabalho do Senhor. Z. 1903-59; R3152:2
9 de março
“Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra, e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis.” — Hebreus 6:10
NENHUM FILHO do Senhor deve se contentar em deixar que os dias da atual da colheita passem com suas oportunidades douradas de serviço e cooperação sem procurar, cada dia, levantar o estandarte real e divulgar publicamente os louvores daquele que nos chamou da escuridão para a luz, ou sem ajudar e cooperar com outros os quais o Senhor em Sua providência colocou em posições mais vantajosas para o serviço público. Z. 1903-59; R3152:2
10 de março
“Exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado.” — Hebreus 3:13
SE PERCEBERMOS que a letargia espiritual, de algum modo, tem se apoderado de nós, imperceptivelmente adormecendo nossos sentidos espirituais, de modo que a verdade está perdendo seu poder inspirador sobre nós, nosso primeiro dever é buscarmos a oração e a comunhão com Deus e com Sua Palavra, para que seu poder santificador opere em nós. Z. 1903-54; R3149:2
“Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.” — Hebreus 3:14
11 de março
“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta.” — Hebreus 12:1, NVI
VOCÊS, QUE discernem o prêmio de sua chamada celestial, e que estão se esforçando para atingir o alvo, “estejam com a mente preparada”1; fortaleçam seus propósitos e esforços; renovem sua determinação; redobrem sua diligência; deixem de lado o peso das coisas desnecessárias do mundo; aumentem seu zelo; e, como o Apóstolo pede, corram com paciência a corrida diante de vocês. Corram, não como alguém que está apenas golpeando o ar, mas como alguém que tem um propósito em vista, e como alguém que, de todo o coração, está determinado a fazer com que sua chamada e eleição se concretize. Z. 1903-54; R3149:3
12 de março
“O fim do mandamento é o amor de um coração puro, uma boa consciência e uma fé sincera.” — 1 Timóteo 1:5 (Diaglott)
PRECISAMOS TER claramente em mente o fato de que o objetivo derradeiro de todos os tratos divinos feitos por nós e conosco, e o significado derradeiro de todas as promessas divinas feitas a nós, é o desenvolvimento do amor, que é Divino, pois Deus é amor. E para que esse amor se desenvolva em nós, no sentido e no grau pretendidos pelo Senhor, é necessário que proceda de um coração puro, de pleno acordo com o Senhor e Sua lei de amor, e totalmente antagônico ao Adversário e à sua lei de egoísmo. Z.’00-360; R2735:1
13 de março
“Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma, e se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá. Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos.” — Filipenses 3:15-17, NVI
É INDISPENSÁVEL que os que alcançaram o alvo do amor perfeito se mantenham ativamente engajados no serviço do Senhor, dando a vida pelos irmãos. Tais devem continuar sendo, não apenas representantes de Deus e dos princípios de justiça, mas representantes dos que estão firmes no Senhor e que têm a força do Seu poder e fé na Sua Palavra — prontos, dispostos e capazes de encorajar os demais participantes da corrida, para que eles também possam atingir o “alvo”. Z. 1901-10; R2755:5
14 de março
“Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.” — Provérbios 16:32
AO PASSO que a ira, na forma de ódio, malícia, contenda e inveja, deve ser posta de lado por todos os que procuram ser cópias do querido Filho de Deus, a ira no sentido de justa indignação contra o erro e o pecado nas suas várias formas é apropriada; e, embora deva ser usada com grande moderação, e apoiada pelo amor, há circunstâncias em que seria errado não ter a ira justa nem usá-la. Z. 1896-279; R2068:5
15 de março
“O justo viverá pela fé.” — Hebreus 10:38
NÃO BASTA que, pela fé, recebamos o primeiro impulso de vida, mas, passando da morte para a vida, pelos mesmos meios, devemos continuar a receber e apropriar-nos do alimento espiritual, para que possamos crescer com isso: devemos caminhar pela fé, seguindo a direção do Espírito Santo por meio da Palavra da verdade.
A vida de fé é uma questão individual, bem como do coração e da mente. É muito mais do que aceitar doutrinas que consideramos bíblicas e, portanto, verdadeiras; significa assimilar aquilo que provamos ser a Verdade, de modo que seus princípios se tornem nossos princípios, e suas promessas nossa inspiração. Z. 1895-92, 93; R1798:3, 1799:4
16 de março
“Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos os irmãos … e nós devemos dar a vida pelos irmãos.” — 1 João 3:14, 16
UM DOS testes derradeiros e mais escrutinadores desses “irmãos”, no qual provavelmente a maior parte dos que foram despertados e colocaram sua armadura cairá, será — o amor pelos irmãos. Aparentemente muitos falharão nesse ponto e, portanto, serão considerados indignos de uma entrada abundante no Reino por causa disso.
Se alguém for especialmente fraco e inclinado a tropeçar, o verdadeiro soldado da cruz não o desprezará, nem o ofenderá, como nosso irmão mais velho, o Capitão, não o faria. Pelo contrário, ele daria toda a atenção e ajuda aos mais fracos, embora possa se sentir melhor na companhia dos mais fortes. Z. 1899-88; R2453:4, 5
17 de março
“Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem dez. Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado.” — Mateus 25: 28, 29, NVI
POR QUE será que o homem que tinha apenas um talento foi escolhido para a ilustração dos que enterram os talentos? É para mostrar a responsabilidade daqueles que têm menos — que o Senhor espera que até mesmo o menor dos seus consagrados conheça e use os talentos que possui, e que Ele não considerará inculpes mesmo os que têm a menor das capacidades de servir a Ele, a Seus irmãos e à Sua verdade, e são negligentes em fazê-lo. Z. 1901-59; R2765:1
18 de março
“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo.” — 1 Pedro 1:13
TENDO FEITO um longo, contínuo e determinado esforço para ‘cingir os lombos do seu entendimento’, ‘seja sóbrio’; não se permita ficar tão exageradamente animado que, sob o impulso da excitação, esgote toda sua vitalidade espiritual em um curtíssimo período de tempo, e depois sofra uma recaída na frieza e no desânimo. Em vez disso, pense com muito cuidado e se prepare para um longo e paciente teste de resistência de toda a disciplina e para as provas de fé necessárias para que você se torne um vencedor digno do abençoado prêmio prometido “ao que vencer”. A corrida diante de nós não é para ser feita aos trancos e barrancos, mas sim “com perseverança em fazer bem”. Z. 1903-54; R3149:3
19 de março
“Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem.” — 1 Pedro 1:14, 15, NVI
ALGUNS CRISTÃOS têm a ideia errônea de que Deus faz toda a moldagem, e que Seus filhos devem ser apenas agentes passivos em Sua mão; mas Pedro não expressa isso. Ele nos exorta a nos moldarmos de acordo com as instruções divinas. Há trabalho a ser feito em nós e sobre nós, e aqueles que não colocam a mão na massa, mas que passivamente esperam de braços cruzados o Senhor operar milagres em prol deles, estão muito enganados e dando ao inimigo uma grande vantagem sobre eles, a qual ele certamente usará para amarrá-los dos pés à cabeça e lançá-los nas trevas exteriores, a menos que se mexam para porem em ação a salvação deles com temor e tremor. Z. 1903-55; R3150:1
20 de março
“Se vós permanecerdes na Minha Palavra, então sois verdadeiramente meus discípulos; E conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará.” — João 8:31, 32
A VERDADE divina somente é encontrada nos canais divinamente designados: e esses canais são o Senhor, os apóstolos e os profetas. Continuar na doutrina estabelecida em seus escritos inspirados, estudá-los, meditar e confiar neles, e moldar fielmente nosso caráter de acordo com o que aprendemos é o que significa continuar na Palavra do Senhor. Se continuarmos assim na Palavra do Senhor, quais discípulos sérios e sinceros, ‘conheceremos a Verdade’, seremos “firmes na fé” e ‘capazes de dar uma razão para a esperança que há em nós’, de ‘lutarmos fervorosamente pela fé uma vez entregue aos santos’, de ‘combatermos um bom combate’, de ‘testemunharmos uma boa confissão’, e de, firmemente, ‘suportarmos as dificuldades como bons soldados de Jesus Cristo’, até o fim de nossa carreira terrestre. Z. 1903-61; R3153:5
21 de março
“Amai os vossos inimigos, abençoai os que vos amaldiçoam, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e perseguem.” — Mateus 5:44
AQUI ESTÁ uma maneira de examinar a disposição real de seu próprio coração para com tais. Será que você alegremente lhes faria o bem e as ajudaria, na medida da sua capacidade, a verem o erro do caminho deles e a darem meia volta? Você conseguiria orar ternamente por eles e suportaria pacientemente sua fraqueza, sua ignorância e falta de desenvolvimento, e tentaria, com um exemplo nobre, mostrar-lhes um caminho mais excelente? Se tal for o caso, então é o pecado que você despreza, e não o pecador. É o pecado que você deve odiar, mas o pecador, nunca. Somente quando o juízo infalível de Deus declarar que o pecado e o pecador estão inseparavelmente ligados entre si, é que poderemos abrir mão do amor estendido a tais pessoas. Z. 1891-141; R1330:6
22 de março
“Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” — 1 Coríntios 11:31, 32
QUAIS NOVAS Criaturas, devemos avaliar nossas perdas e vitórias por determinar como, quando e onde elas ocorreram na batalha constante contra o mundo, a carne e o diabo. Certamente, todos os que fizerem tal avaliação, visando agradar ao Senhor, serão beneficiados.
Os israelitas espirituais devem viver 24 horas por dia próximos do Sumo Sacerdote. O sangue do querido Redentor deve ser continuamente invocado para a purificação da mais ínfima impureza de consciência, para que, desse modo, o traje de casamento da justiça imputada por nosso Senhor não se torne sujo, mas que até a menor nódoa seja removida, para que seja “sem mancha nem ruga ou coisa semelhante”. Z. 1903-3, 4; R3125:4, 3
23 de março
“[Vocês] suportaram muita luta e muito sofrimento. Algumas vezes vocês foram expostos a insultos e tribulações; em outras ocasiões fizeram-se solidários com os que assim foram tratados.” — Hebreus 10:32, 33, NVI
O MAIS forte dos irmãos precisa da ajuda, do encorajamento e da assistência dos outros. O Senhor providenciou isso para que não nos sintamos inteiramente autossuficientes, e que mesmo nosso apoio correto no Senhor requeira também a cooperação, o encorajamento, a empatia e o amor dos co-trabalhadores na vinha. Quem é que já suportou um pouco do trabalho e do calor do dia no serviço do Evangelho e não seria solidário com esse pensamento? Vemos aqui, então, um modo em que muitos do povo querido do Senhor, que não têm grandes talentos ou oportunidades para o serviço, podem ser co-trabalhadores e assistentes na obra do evangelho. Z. 1903-40; R3144:1
24 de março
“Não te deixarei, nem te desampararei.” — Hebreus 13:5
POR QUE, então, devemos temer o que o homem possa fazer a nós, ou ficar angustiado em relação à obra do Senhor, como se Satanás ou qualquer outro poder perverso pudesse prevalecer contra ela? No entanto, cabe a nós mostrar nossa devoção, não só por meio de nosso zelo, mas também por nossa prudência, … portanto, devemos prosseguir na obra do Senhor como se toda a responsabilidade recaísse sobre nós, mas em nosso coração, devemos reconhecer que todo o peso e a responsabilidade recaem sobre o Senhor.
Muito tempo atrás alguém disse: “Eu sou imortal até que minha obra esteja terminada.” Podemos confiar que isso é praticamente verdade para todos os que estão no serviço do Senhor — “Preciosa aos olhos do Senhor é a morte de Seus santos.” Z. 1903-41; R3144
25 de março
“Sabendo portanto isto de antemão, irmãos, guardem-se de serem levados pelo engano de homens perversos, ficando vocês mesmos também abalados na vossa firmeza. Mas cresçam antes na graça e no conhecimento de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo.” — 2 Pedro 3:17, 18, OL
CRESCEMOS NO conhecimento à medida que observamos atentamente as promessas de Deus e, pela fé, as aplicamos a nós mesmos e procuramos discernir em nossas vidas o cumprimento dessas promessas; ao mesmo tempo, crescemos em graça, pois, a menos que cada parcela de conhecimento seja recebida em um coração bom e honesto, e produza sua medida de obediência e justiça (graça), não estaremos preparados para o próximo passo de conhecimento e, portanto, ficaremos parados, ou, possivelmente, daremos um passo para trás. E, assim como uma perda de conhecimento traria como consequência uma perda mensurável de graça, assim também uma perda de graça traria como consequência uma correspondente perda de conhecimento — caminhando para a escuridão, as promessas da Palavra do Senhor tornando-se cada vez mais apagadas e obscurecidas, na mesma proporção em que nossa bondade ou a graça se perderiam no mundanismo ou no pecado. Z. 1903-70; R3156:4
26 de março
“Não somos da noite nem das trevas. Portanto, não durmamos como os demais.” — 1 Tessalonicenses 5:5, 6, NVI
O CRISTÃO, como discípulo do Senhor, como aluno na escola de Cristo, está sendo preparado para um lugar no Reino Milenar — para uma participação em sua glória, honra e imortalidade. Por isso, vemos a necessidade de frequentes admoestações das Escrituras, para que o povo do Senhor esteja desperto, não dos que dormem; não dos que estão ociosos; não dos que estão sobrecarregados com as preocupações desta vida; mas que sejam fervorosos em espírito, servindo ao Senhor. Seu serviço ao Senhor é, principalmente, o de se colocar na mais estreita harmonia com a vontade do Senhor, e na maior semelhança com o padrão divino possível. Em segundo lugar, é que por preceito e exemplo possam ajudar outros que foram chamados para o mesmo caminho estreito. Z. 1903-70; R3156:5
27 de março
“Eu rogo por eles… para que todos sejam um… para que eles sejam perfeitos em unidade… para que o mundo conheça… que os tens amado a eles como me tens amado a mim.” — João 17:9, 20-23
COM ESPANTO perguntamos, como isso pode ser? Nosso Senhor Jesus estava sempre em perfeita harmonia com o Pai — um filho que gloriosamente refletia Sua semelhança; mas não tem sido assim conosco; nós éramos pecadores e não tínhamos nada digno de amor. Sim, mas fomos lavados e limpos, e, por mais imperfeito que ainda seja nosso vaso de barro, nosso coração é perfeito aos Seus olhos, que é capaz de ler corações. E, visto que Ele nos vê com um coração perfeito — um propósito e uma intenção perfeitos — esforçando-nos para superar as fraquezas e deficiências de nossa carne imperfeita, e com esforço doloroso, porém determinado, para fazer a Sua vontade, e humildemente confiando nas provisões que Ele tem feito para nossa redenção da queda, Deus reconhece em nós o que é digno de Seu amor. Z. 1903-79; R3161:6
28 de março
“Suporte comigo os meus sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus.” — 2 Timóteo 2:3, NVI
O VERDADEIRO soldado não discute sua causa. Espera-se, corretamente, que já tenha se convencido de sua justiça e retidão antes de se alistar para servi-la. Depois disso, ele a sustenta e a protege de contradição. Ele está pronto para investir tudo nela, e se gastar todo em sua defesa.
É glorioso servir a Cristo com honestidade e plenitude de fidelidade. Há uma alegria inefável por se estar do lado correto, ao saber que além do campo do sangue e do vale das sombras há uma abundante entrada nas alegrias e na paz do triunfante Rei dos reis. Em virtude dessa esperança, ninguém deve fugir da dureza da batalha, nem vacilar diante da raiva do inimigo, muito menos tremer diante da certeza da fome, sede, nudez, feridas ou morte. Z. 1903-84; R3162:6; 3163:1
29 de março
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus.” — Efésios 2:8, NVI
COMO MEMBROS da humanidade decaída, fomos incapazes de fazer qualquer obra que nosso santo Deus pudesse aceitar. Nossa posição atual, portanto, como Novas Criaturas, não é o resultado de nada que a velha criatura fez, ou poderia ter feito. Não é de nós mesmos; é o dom de Deus. Essa lição deve ser completamente entendida, senão estaremos continuamente em perigo de cair. … Bem ao contrário de considerar a Nova Criatura como uma evolução da velha criatura, o apóstolo Paulo nos explicou que trata-se de algo distinto, uma criação nova e separada. Fomos criados em Cristo Jesus, uma obra de Deus — fomos preparados para boas obras, mas não por causa de boas obras. Z. 1903-90; R3166:4
30 de março
“Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade.” — 2 Pedro 3:11
PARA SERMOS piedosos, ou semelhantes a Deus, certamente devemos evitar qualquer fofoca nociva, qualquer conversa impura ou profana, quaisquer palavras desleais ou rebeldes. Que tais coisas estejam longe de todos os que usam o nome de Cristo em sinceridade e verdade. E que todos os dias nos lembremos de resolver nossos assuntos com o Senhor, para termos certeza de que nenhum registro de palavras vãs, das quais não nos arrependemos e, consequentemente, não foram perdoadas, fique pendente contra nós. Se prestarmos contas diariamente a Deus e buscarmos Sua graça para termos mais poder de vencer a cada dia que passa, seremos absolvidos no julgamento e seremos aprovados diante de Deus por meio de Cristo, e o Espírito Santo dará testemunho a nosso espírito de que somos agradáveis e aceitáveis a Ele. Z. 1896-33; R1938:5
31 de março
“Combate a boa batalha da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual foste convocado, tendo já realizado boa confissão diante de muitas testemunhas.” — 1 Timóteo 6:12, KJA
QUER NOSSO combate seja do tipo mais público, quer do tipo mais privado, é preciso haver combate; e, mais do que isso, é preciso haver progresso e vitória, caso contrário, jamais seremos aceitos pelo Senhor como “vencedores”.
Todos nós devemos ter em mente um outro detalhe. Ao fazer Sua avaliação, o Senhor tomará conhecimento do espírito que nos impeliu, e não dos resultados obtidos por nossos esforços. Em vista disso, cuidemos, não apenas de fazer com toda nossa força tudo quanto nos vier à mão para fazer, mas também para que todo nosso sacrifício e dádiva ao Senhor e à Sua causa estejam tão cheios de amor e devoção que o Senhor certamente os aprovará. Que sejam feitos motivados por Seu amor e para Ele, e não por ostentação e para glória própria. Z. 1903-91; R1938:5
1 1 Pedro 1:13, NVI (lit. “cingidas”)