Alegre-se em todas as circunstâncias
Versículo-chave: “Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem antes servido para o progresso do evangelho.” Versículos selecionados: |
ENQUANTO aguardava sua audiência perante César, Paulo passou dois anos produtivos numa prisão domiciliar em Roma, encontrando-se com os crentes. Ele também usou esse tempo para escrever amorosas cartas aos irmãos, inclusive sua epístola aos irmãos em Filipos. — Atos 28:30, 31
Sua carta começa assim: “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos: A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo. Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês. Em todas as minhas orações em favor de vocês, sempre oro com alegria” — Flp. 1:1-4, NVI
Um profundo laço de afeição existia entre os irmãos em Filipos e Paulo. Ele os exortou a abundar em amor e sinceridade e a serem preenchidos com os frutos da justiça, à medida que continuassem a habitar em Cristo. — Flp 1:7-11; João 15: 4, 5
Em nosso versículo-chave, Paulo afirma que o Pai Celestial o estava abençoando abundantemente apesar de seu aprisionamento, à medida que o evangelho continuava a prosperar. Uma importante lição a ser apreciada e internalizada pelo povo de Deus é que receber seu favor não nos isenta de problemas neste mundo pecaminoso.
Às vezes, quando sentimos angústia, é difícil para nossa carne aceitá-la como algo permitido pelo Senhor para nosso mais elevado bem-estar espiritual. (Rom. 8:28) De fato, promete-se ao crente a adversidade na carne, pois, por estarem no mundo, as tribulações virão. No entanto, em Cristo nos é prometida a paz interior em tempos de dificuldades e provações. (João 16:33) Pode ser que acostumemos igualar a paz à ausência de problemas e, portanto, consideramos as dificuldades totalmente indesejáveis.
Todo o conteúdo da mensagem de Paulo contida em nossa lição pode ser harmonizado com o ensino bíblico. Sua vida foi totalmente consumida no serviço a Cristo. No entanto, se ele morresse, teria sido um ganho pessoal descansar de todos os rigores associados a se gastar nesse proceder de sacrifício. No entanto, tendo se submetido à vontade de Deus, ele não tinha preferência pessoal quanto ao que deveria ser sua porção. Em vez disso, ele se alegrou em continuar a servir os irmãos até o momento em que entraria no sono da morte e aguardaria a volta de Cristo, quando seria ressuscitado e recompensado. — Flp. 1:21-24; 2 Tim. 4:8
Nossos próprios sofrimentos devem evocar um sentimento de gratidão em nossos corações, a fim de que nos seja permitido suportar as dificuldades pela causa de Cristo. Nossa mente reflete sobre o fato de que Paulo e Silas, após terem sido espancados e colocados em celas em Filipos, foram capazes de cantar louvores a Deus. (Atos 16:19-25) Que exemplo inspirador isso é para nós, e um lembrete de que o desejo de louvar nosso Criador em todas as circunstâncias deve certamente merecer a aprovação de Deus.
As Escrituras afirmam que experimentar a presença de Deus traz plenitude de alegria. (Sal. 16:11) Essa deve ser uma realidade presente em nossa vida, apesar das condições e provações adversas que encontramos ao nos esforçarmos para fazer a vontade do Pai Celestial. Que em nossa vida possamos acatar à admoestação de nos alegrarmos sempre no Senhor. Flp. 3:1; 4:4
Fonte: A Aurora.
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