As experiências tempestuosas aplicam-se tanto a toda a Igreja quanto a cada membro individual. É verdade que existem certas tempestades, dificuldades e provações comuns a todo o mundo da humanidade; e, como o apóstolo diz: “Toda a criação geme e está com dores de parto até agora, esperando pela manifestação dos filhos de Deus”. Mas essas tempestades que afligem a Igreja são especialmente peculiares e diferentes em alguns aspectos de todas as que afligem o mundo. Elas nos sobrevêm porque não somos do mundo, porque estamos separados do mundo e do seu espírito, suas aspirações e estamos seguindo as novas aspirações e orientações do Senhor. Observe as palavras do Mestre: “Se o mundo vos odeia, sabeis que ele me odeia antes que vos odeie. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o seu próprio; mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, o mundo vos odeia.” (João 15:18, 19) Por assim dizer, quando deixamos o mundo, começamos nossa viagem para nosso porto de descanso, a gloriosa Cidade Celestial, a Nova Jerusalém.
Com alguns, o início da jornada é pacífico e as condições são favoráveis, de modo que há mais ou menos a tentação de velejar ao longo da costa e se sentir em casa no oceano, em vez de se dirigir diretamente ao porto de descanso. Com outros, os ventos tempestuosos sopram desde o início, sugerindo a impossibilidade da jornada, para que fiquem atemorizados e voltem, tendo concluído que o custo de perder o lar atual seria muito grande, e, portanto, seria melhor abandonar o projeto. Essas duas influências são muito bem sucedidas em muitos; e eles voltam depois de terem decidido fazer a jornada em harmonia com o convite do Senhor para segui-Lo, suportar as dificuldades, separar-se dos interesses terrenos e buscar Sua bênção e favor.
Nosso apelo é para aqueles que não foram seduzidos a voltar pelas atrações da paz e da calma, que não foram desencorajados pelas tempestades e pelos aspectos ameaçadores, mas que prosseguem com toda a coragem no caminho para o porto celestial. Sobre tais, afirmamos com confiança que, antes de avançarem muito no caminho serão assolados pelas tempestades e as ondas, e o Adversário tentará desviá-los por meio de oposição, tentações e seduções. Essa é a experiência do povo do Senhora em geral, e que as Escrituras garantem que todos podem esperar ter: “O servo não é maior que o seu Senhor”; e as experiências do Mestre devem ser, pelo menos num grau considerável, as experiências de todos aqueles que seguirão Seus passos. (Artigo baseado em SM739, 743-746)
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