Um dos ensinos fundamentais dos Estudantes da Bíblia desde a época do Irmão Russell é a “salvação para todos”. De fato, um dos slogans do Movimento é “Deus tem um Plano e VOCÊ está nele”. Essa visão inclusiva e generosa diferencia os Estudantes da Bíblia como um grupo muito mais amoroso e tolerante do que aqueles que condenam a vasta maioria da humanidade a um Inferno de Fogo ou a um Armagedom.
No entanto, é importante ressaltar que os Estudantes da Bíblia não ensinam o conceito comum de “Salvação Universal”, isto é, que toda a humanidade receberá a vida eterna e, por fim, será reconciliada com Deus. O que cremos é que todos serão salvos do pecado adâmico, obtendo uma plena chance de conhecerem a Deus, serem provados quanto à fidelidade, e aí sim, se forem fiéis, receberem a vida eterna. Esse processo já está em andamento agora com a Igreja, que são membros do corpo simbólico de Cristo. Por terem aceitado a Jesus e virem a estar em união com ele e com Jeová, já estão debaixo de uma prova de fidelidade. Os “mais que vencedores” receberão a maior das recompensas: “Glória, Honra e Imortalidade” no céu.
O entendimento de que há uma salvação para todos é muito mais coerente do que o ensinado por outras religiões. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, dizem que durante toda a História humana, indivíduos e nações têm sido julgados. Afirmam que só os membros de sua igreja passarão com vida pelo Armagedom, e que esses são a “Grande Multidão” de Apocalipse 7:9. Mas se esse fosse o caso, por que Deus criaria um Dia de Julgamento de mil anos, se TODOS já estivessem sendo julgados agora mesmo? Por que se dar ao trabalho e até mesmo selecionar 144 mil “juízes” para o auxiliar num segundo julgamento futuro? Isso não seria coerente.
Vejamos brevemente alguns pontos que provam que há uma salvação para TODOS:
Gerações inteiras não foram julgadas
A Bíblia prova que gerações inteiras não foram julgadas. Simplesmente faleceram e retornarão na Era Milenar.
Juízes 2:10 diz:
“Toda aquela geração foi reunida aos seus antepassados, e depois dela surgiu outra geração que não conhecia a Jeová nem o que ele tinha feito por Israel.”
A expressão “ser reunido aos antepassados” refere-se a ir para o Seol (Sheol, Cheol, Xeol), que é a palavra bíblica para sepultura. Sobre isso, a obra “Estudo Perspicaz das Escrituras” diz:
“A frequente expressão ‘deitar-se, ou ser enterrado, com os antepassados’, deve referir-se a sua entrada comum no Seol (Hades), a sepultura comum da humanidade. Tal sepultura comum é chamada de “casa de reunião para todo o vivente”. — Jó 30:23.” (it-1 p. 818 Enterro, lugares de sepultamento)
A Bíblia diz que todos os que estão no Seol sairão de lá. Como sabemos disso?
No Pentecostes de 33 EC, o apóstolo Pedro citou o Salmo 16:10 e o aplicou a Jesus. Lucas, ao citar as palavras de Pedro, usou a palavra grega Hades, mostrando com isso que Seol e Hades se referem à mesma coisa, ou seja, à sepultura comum da humanidade. (Atos 2:25-27, 29-32) Por fim, o livro de Apocalipse mostra que o Seol, ou Hades, será esvaziado pela ressurreição de todos os que estiverem nele. Depois, será destruído . — Apocalipse 20:13, 14
Assim, Juízes 2:10 nos ensina que toda uma geração foi para o Seol, de onde sabemos que, um dia, sairão. Se uma separação estivesse sendo feita entre justos e iníquos agora, como é que uma “geração inteira” teria sido poupada? Não haveria, por exemplo, pessoas iníquas entre eles? O versículo 2 desse mesmo capítulo indica que eles “não obedeceram à minha voz”, isto é, a de Jeová.
Harmoniza-se com a misericórdia de Deus
Uma oportunidade de salvação para todos se harmoniza mais com a misericórdia de Jeová, que, por exemplo, perdoou os atos iníquos de Manassés, que fez coisas terríveis:
“Fez ele também passar seus filhos pelo fogo no vale do filho de Hinom, e usou de adivinhações e de agouros, e de feitiçarias, e consultou adivinhos e encantadores, e fez muitíssimo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.” (2 Crônicas 33:6)
Se Deus perdoou a Manassés, não daria Ele uma segunda chance na Era Milenar a outras pessoas que fizeram muito menos mal do que Manassés, mesmo não tendo elas aceitado agora a mensagem do Evangelho? De fato, Jeová “não sente prazer na morte do iníquo”. (Ezequiel 18:21-23)
Explica atos de destruição da parte de Deus
Corá, Datã e Abirão, são um dos grandes exemplos bíblicos de rebeldia e traição. Por terem se rebelado contra Moisés, “desceram vivos ao Seol”. (Números 16:33) Tal ato de Deus pode parecer chocante. Afinal, ao lermos o relato, ficamos com a impressão que Corá, Datã e Abirão estavam convencidos da justiça de suas ações. Por terem se insurgido contra Moisés, foram engolidos vivos pela terra que se abriu. Mas, visto que sabemos que foram para o Seol e que um dia sairão de lá, passamos a entender que essas e outras ações punitivas drásticas de Deus visavam uma correção emergencial, mas não significava a destruição eterna dos indivíduos envolvidos.
Dá sentido a certas declarações de Jesus
Entender que Deus reservou um dia de mil anos para julgar a humanidade é que dá sentido às seguintes palavras de Jesus:
“Se alguém ouvir as minhas palavras e não obedecer a elas, Eu não o julgo; porque Eu não vim para julgar o mundo, mas sim, para salvá-lo.” (João 12:47)“Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele.” (João 3:17)“Vós julgais de acordo com a carne; Eu a ninguém julgo.” (João 8:15)
Vemos que não era a época para Jesus julgar indivíduos. Aliás, ele veio para salvar o mundo do pecado. E isso foi feito.
Apenas a Igreja está hoje debaixo de julgamento
É preciso dizer, porém, que embora o mundo só será julgado durante a vindoura Era Milenar, os cristãos verdadeiros, isto é, aqueles em real união com Jesus e que fazem parte de seu corpo “místico”, ou simbólico, já estão sendo julgados agora:
“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus…” (1 Pedro 4:17)
Por que esse julgamento agora?
Isso porque os cristãos verdadeiros já têm o Espírito Santo qual penhor, já foram iluminados com o pleno conhecimento das questões envolvidas. Assim, quem dessa classe deliberadamente retroceder, estará pecando contra o Espírito Santo, para o qual não há perdão. É preciso ter a força ativa de Deus, isto é, o Espírito Santo, para pecar contra essa força. Quando alguém é aceito no corpo de Cristo e é gerado pelo Espírito, os pecados adâmicos dessa pessoa são totalmente perdoados, já agora. Ela se torna, portanto, justificada. Se, nessa condição, resolve praticar o pecado deliberadamente, não há mais perdão, pois Jesus já havia perdoado os pecados adâmicos daquela pessoa e ela havia sido feita “nova criatura”. Para haver novo perdão nesse caso, Jesus teria de ser pregado na cruz de novo, e isso não aconteceria.
De fato, a Bíblia diz:
“Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.” (Hebreus 6:4-6)
É por isso que Ananias e Safira foram julgados e mortos por Deus. Eles tentaram “trapacear” (ou mentir, enganar) o Espírito Santo. (Atos 5:1-11)
Sendo assim, não é que não há julgamento algum agora, mas o caso é que somente aqueles que foram iluminados com o Espírito Santo é que estão agora debaixo de julgamento. Isso porque já foram “salvos” do pecado adâmico. O restante da humanidade terá a chance de ser salva do pecado adâmico durante a Era Milenar, e é lá que serão julgadas.
Que dizer de textos que parecem contradizer que todos serão salvos?
Vejamos algumas objeções:
Objeção 1: Resgate de muitos ou de todos?
- “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” (Mateus 20:28)
Esse texto parece indicar que o Resgate é para “muitos”, mas não necessariamente para TODOS. No entanto, veja o que diz 1 Tim. 2:6 (KJA):
“Ele se entregou em resgate por todos, para servir de testemunho a seu próprio tempo.”
A Bíblia não se contradiz. Por que será que Paulo disse que Jesus se entregou em resgate “por TODOS”, se Jesus disse “por MUITOS”?
Romanos 5:15 lança uma luz na questão. Mostra que às vezes, a palavra “muitos” tem força numérica e pode se aplicar a “todos”:
“Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.”
Note que ali diz, na primeira parte, que “pela ofensa de um morreram muitos”. Isto é, pela ofensa de Adão, morreram muitos. Ora, sabemos que todos, sem exceção, morrem por causa do pecado de Adão. De modo que o “muitos”, nesse caso, aplica-se a “TODOS”. A palavra “muitos” apenas ressalta o aspecto numérico envolvido.
Objeção 2: Jesus virá para destruir os maus
- “E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, Com labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.” — 2 Tessalonicenses 1:7, 8
Esse texto pode dar a entender que na manifestação de Jesus haverá execuções. E concordamos que sim, mas não do mundo inteiro. Por exemplo, aqueles que são falsos cristãos, o joio, poderão ser de algum modo destruídos. A Bíblia diz que o “joio” será “queimado”. (Mateus 13:30. Mais detalhes aqui.) Mas devemos enxergar 2 Tess. 1:7, 8 à luz de 2 Pedro 3:7:
“Ora, por intermédio da mesma Palavra, os céus e a terra que hoje existem estão também preparados para o fogo, reservados para o Dia do Juízo e para a total destruição dos ímpios.”
Entendemos que esse texto é simbólico e se refere à destruição de sistemas, não de pessoas, nem da Terra literal. E quando isso acontecerá? Fica claro que será durante a Era Milenar, pois o versículo 8 diz:
“Contudo, amados, há um princípio que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia.”
Assim, retornando à 2 Tess. 1:7, 8, entendemos que a manifestação de Jesus levará ao clímax uma limpeza que já começou de dentro para fora, isto é, da “casa de Deus” para o mundo. (1 Pedro 4:17) Não é apenas um dia de 24 horas, mas um dia de mil anos. Os falsos cristãos são eliminados bem no começo desse “dia”, no momento da manifestação de Jesus, e o restante do mundo é julgado na subsequente Era Milenar.
Objeção 3: A Bíblia fala de um sono do qual não se acorda
- “Estando eles esquentados, preparar-lhes-ei um banquete, e os embriagarei para que se regozijem, e durmam um sono sem fim, e não despertem, diz Jeová. Fá-los-ei descer como cordeiros ao matadouro, como carneiros, como bodes.”
- “Embriagarei os seus príncipes, e os seus sábios, os seus governadores e os seus vice-reis, e os seus valentes; dormirão um sono perpétuo (ou, eterno), e não despertarão, diz o Rei, cujo nome é Jeová dos exércitos.” (Jeremias 51:39, 57)
Indicam esses textos que os “sábios, os governadores e os vice-reis, e os valentes” de Babilônia seriam destruídos para sempre? Consideremos alguns pontos:
Primeiro, se houvesse um sono do qual não pudéssemos acordar, isso enfraqueceria, ou até mesmo anularia por completo, o argumento de Jesus sobre a morte ser como um “sono”:
“Assim [Jesus] falou; e depois disse-lhes: Lázaro, nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram, pois, os seus discípulos:
Senhor, se dorme, estará salvo. Mas Jesus dizia isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto.” (João 11:11-14)
Outros textos claramente associam a morte com um sono, justamente porque, do sono, pode-se acordar: Dt 31:16; 1Rs 2:10; Dn 12:2; Mt 27:52; At 7:60; 13:36; 1Co 15:18; 1Ts 4:13-15, etc.
O segundo ponto a se levar em consideração é que Jeremias 51:39, 57 também tem um caráter simbólico aplicado à Babilônia espiritual. Nesse sentido, ela e sua estrutura “hierárquica” (simbolizada em Jeremias pelos príncipes, sábios, governadores, vice-reis, etc.) seria destruída permanentemente. Mas não os indivíduos que estão dentro desse sistema, tanto é que Jeová convida seu povo a “sair dela” (Babilônia), “para não receber PARTE (não tudo) de suas pragas”. Tais pessoas da Babilônia espiritual que não fossem parte do “povo de Deus”, isto é, os que não são cristãos gerados por espírito, seriam julgadas individualmente depois, no Milênio.
O terceiro ponto tem que ver com o significado das palavras hebraicas “perpétuo” (ou “eterno”), e “acordar”, de Jeremias 51:57. Segundo o Dicionário Strong, a palavra “perpétuo” (“Ìolam”, H5769), também pode significar “de longa duração”. Em harmonia com isso, a Bíblia King James Atualizada verte “cairão em profundo sono”. E a palavra “acordar” (“Quwts”, H6974) pode significar “despertar subitamente”. Sendo assim, no contexto do que aconteceu quando Babilônia foi invadida, aquelas pessoas, estando totalmente embriagadas com vinho, caíram num sono profundo (não eterno), do qual não conseguiram despertar subitamente e em tempo para se defender. É verdade que morreram, mas serão ressuscitadas durante a Era Milenar para obterem conhecimento de Deus e de Cristo e uma chance justa de ganhar a vida eterna.
Em apoio à interpretação acima, Isaías 14:4-11 (Tradução Brasileira) diz claramente que o rei de Babilônia desceu ao Seol (Cheol):
“Usarás desta parábola contra o rei de Babilônia, e dirás: Como tem cessado o opressor! Como tem cessado a tirania! Jeová quebrou o bordão dos perversos, a vara dos dominadores, que furiosa e incessantemente feria os povos com açoites e que em ira dominava as nações com uma perseguição irresistível. A terra toda descansa e está sossegada: rompem em júbilo. Até os ciprestes e os cedros do Líbano se regozijam sobre ti, dizendo: Desde que caíste por terra, não sobe quem nos corte. O Cheol lá em baixo está por tua causa turbado, para te encontrar na tua vinda: por tua causa desperta as sombras, os principais da terra, e faz levantar-se dos seus tronos a todos os reis das nações. Todos eles responderão e te dirão: Também tu estás fraco como nós? tornas-te semelhante a nós? Abatida está até o Cheol a tua pompa, o som das tuas harpas: debaixo de ti estendem-se os gusanos, e os bichos te servem de coberta.”
Se o rei de Babilônia está no Seol e este será esvaziado, é prova irrefutável de que ele acordará do sono da morte para receber uma oportunidade de aprender sobre o verdadeiro Deus e seu Filho, Jesus, durante a Era Milenar. E não apenas ele, mas os bilhões da humanidade morredoura, incluindo “todos os reis das nações” de Isaías 14:9!
Concluindo, podemos ser muito gratos de que Deus, em sua maravilhosa justiça e amor, providenciou uma salvação do pecado adâmico para todos. Que todos agarremos firmemente essa oportunidade de obtermos a vida eterna no Reino de Deus no céu ou quais súditos desse na Terra!
Segundo as Testemunhas de Jeová, apenas os membros batizados fazem parte da Grande Multidão. Os que não são membros e os fracos na fé poderão ser destruídos no maior genocídio da História: o Armagedom. (Clímax de Revelação, pág. 129, pár. 32)
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Em sua analise do assunto sobre salvação foi citado;” As Testemunhas de Jeová, por exemplo, dizem que durante toda a História humana, indivíduos e nações têm sido julgados. Afirmam que só os membros de sua igreja passarão com vida pelo Armagedom, e que esses são a “Grande Multidão” de Apocalipse 7:9. Mas se esse fosse o caso, por que Deus criaria um Dia de Julgamento de mil anos, se TODOS já estivessem sendo julgados agora mesmo? Por que se dar ao trabalho e até mesmo selecionar 144 mil “juízes” para o auxiliar num segundo julgamento futuro? Isso não seria coerente”.
Será que isso realmente é verdade? As Testemunhas de Jeová acham que só elas serão salvas?
Não. Muitos milhões de pessoas que viveram há séculos e não eram Testemunhas de Jeová terão a oportunidade de ser salvas. A Bíblia explica que no prometido novo mundo de Deus “há de haver uma ressurreição tanto de justos como de injustos”. (Atos 24:15)
Como Jeová poderia condenar uma pessoa que não chegou a conhece-lo?
E falando da atualidade, suponhamos que uma pessoa devido ao governo do seu país ou por causa da religião predominante na sua região não teve a oportunidade de conhecer a Jeová e a Cristo. Ela será destruída no Armagedom? O que dizer das tribos indígenas e outros grupos espalhados pelo mundo e não tiveram contato com as boas novas, serão destruídos? Não, isso seria injusto e nosso Deus não é injusto.
Foi predito que o evangelho seria pregado a todas as nações e não a todas as pessoas de maneira individual, assim quem for sincera e boa aos olhos de Jeová com certeza terá oportunidade de vida. De qualquer forma, não cabe a nós julgar quem será salvo ou não (tanto no passado como no presente). Essa responsabilidade está totalmente nas mãos de Jesus. — João 5:22, 27.
E só mais um comentário, assim como muitos Egípcios e outros povos viram que Israel tinha a aprovação de Jeová, talvez acontecerá o mesmo durante a grade tribulação, onde milhares ou talvez milhões de pessoas irão afluir a adoração verdadeira.
Os que serão destruídos não são aqueles que não são Testemunhas de Jeová, mas sim aqueles que se opõem a Jeová e seu governo.
Grato.
As Testemunhas de Jeová afirmam que, entre os da geração atual, apenas os que fizerem parte da "Grande Multidão" supostamente terrestre têm esperança real para sobreviverem. Isso faz com que 99.9% da população atual seja destruída, o que seria o maior genocídio da História. O livro "Clímax de Revelação" apoia essa ideia, ao dizer: "Não há nenhuma evidência de que alguém à parte desses dois grupos [144 mil e Grande Multidão] ficará de pé no 'dia do furor de Jeová'. (pár. 32 p. 129)
Além disso, o próprio livro afirma que para fazer parte desse grupo a pessoa precisa ser um Testemunha de Jeová batizada e aprovada. (Os "fracos" — coitados — ao contrário da ovelha perdida e em apuros que a Bíblia diz que o Mestre vai atrás para ajudar, correm, segundo o livro, o risco de não serem aprovados.)
Assim, sua afirmação de que, no último momento, pessoas que nunca ouviram a pregação das Testemunhas de Jeová (como índios e pessoas em países opositores) vão tomar o lado das Testemunhas de Jeová, à semelhança do que aconteceu com os estrangeiros no Egito, além de CONTRADIZER o que a sua religião afirma, é, francamente, FANTASIOSA, e DELIRANTE.